"Unidos para transformar vidas!"
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Planejamento dos Estudos de Recuperção

Ontem, dia 6 de fevereiro os professores realizaram o planejamento das recuperações de oportunidade. Foram definidas as habilidades que serão recuperadas nesse período que vai de 08 a 16 de fevereiro. Em nossa escola este trabalho de recuperação será realizado por área de conhecimento com envolvimento dos professores independente cada turma que trabalham.
Queremos com isso, oferecer uma oportunidade diferenciada de aprendizagem, com trocas não só entre os pares mas também com diferentes educadores.

EEEM Santo Antônio 26 anos de compromisso com a comunidade!
ESCOLA RESTAURATIVA
"Valorização do ser humano e do meio em que vive, em busca de transformação."
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Educação Física Escolar ...

Reflexão sobre as aulas de Educação Física na escola.
"3 passos simples para evitar alunos desmotivados na Educação Física
Além de uma disciplina da grade curricular padrão, a Educação Física é também uma forma de promover a saúde e a capacidade física de um por meio de atividades corporais, auxiliando no desenvolvimento das competências socioemocionais de cada um.
É por meio da Educação Física que os alunos aprendem brincando. Esses esportes, futebol, vôlei, basquete, etc., os ensinam a viver em sociedade, são bons para a saúde e aliados no combate ao sedentarismo, obesidade, diabetes e problemas cardíacos.
Mas esse momento de diversão nem sempre é aproveitado nas escolas. O número de estudantes que não participam da Educação Física cresceu nos últimos anos, como mostra alguns estudos disponibilizados pela revista digital EFDesportes.com (edição 203 – abril 2017). E são diversos os motivos que levam a esse cenário, mas elencamos para vocês alguns passos para reverter essa situação:
Educação Física não é só futebol e vôlei
Jogar bola com os amigos é legal, e na Educação Física é uma ótima maneira de ensinar regras e trabalho em equipe, mas podemos incentivar a realização de outros esportes, que contribuem para o desenvolvimento integral do aluno, como atividades de aventura, queimada ou até mesmo taco. São diversas as atividades que podemos fazer para sair da rotina das aulas.
Cada um tem o seu ritmo
Cada pessoa tem um tempo diferente da outra, e por mais que uma competição seja saudável, não podemos deixar que a busca pelo melhor desempenho seja uma obsessão. Incentive os alunos a trabalhar em equipe, e juntos, se divertirem, aprendendo e se desenvolvendo.
O tempo ideal
Que os alunos esperam a semana toda pela Educação Física é um fato, mas como passar o resto das aulas suado? Converse com a gestão da escola e tente encaixar as turmas para as últimas aulas do período, assim eles não podem terminar as atividades e ir para casa tomar um bom banho e relaxar após os exercícios.
Gostou do que viu por aqui? Então por quê você não aproveita para continuar impulsionando a educação esportiva na sua escola? Inscreva-se nos cursos online do Impulsiona e baixe os conteúdos digitais gratuitos. Vamos juntos! \o/"
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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Período de Férias Escolares ...

Neste espaço de final de ano letivo e início das férias escolares ousaremos sugerir reflexões a partir de textos, imagens e trabalhos sugestões e dicas para nossa formação continuada já preparando o planejamento para as próximas etapas de nosso trabalho docente - Reflexões necessárias para o planejamento escolar ...
Em nossa postagem do dia  04 de dezembro de 2017 - "Filmes em Sala de Aula", citamos um texto do site demonstre.com - Como usar filmes em sala de aula -  Felipo Bellini. Um dos autores do site, Felipo Bellini, comentou a postagem agradecendo a citação de seu texto, dizendo que "Os filmes são um ótimo recurso para ampliarmos nossas discussões e gerar um olhar excedente." e nos convidando a visitar seu site.
Assim, iniciamos este ano com textos, ideias e sugestões do site demonstre.com de
Felipo Bellini e Maryane Ferreira - "educadores que percebemos a educação como o caminho para qualquer avanço ou evolução da sociedade."
No texto "Uma criança que lê será um adulto que pensa: qual o pressuposto?"  Felipo Bellini inicia dizendo - "Hoje eu começo apresentando a famosa frase “uma criança que lê será um adulto que pensa“. Farei algumas indagações e explicações à respeito. Tal frase é plenamente difundida como uma grande verdade, mas, será que essa é uma afirmação cem por cento verdadeira?"
Boa leitura a todos e a todas!
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Avaliação e Planejamento

Ontem a tarde a direção e pedagógico da escola realizaram na reunião de avaliação dos dados do SAERS - Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul, realizado em 2016 com as turmas do 2º e 6º anos do Ensino Fundamental e 1º Ano do Ensino Médio.
A apresentação dos dados gerais, da 3ª CRE e de nossa escola geraram muitos debates e encaminhamentos.
A escola está ultimando os detalhes de seu Plano de Intervenção Pedagógica e o coletivo de professores apresentou grande número de sugestões para a plano que será encaminhado à 3ª CRE e execução prevista a partir do segundo semestre deste ano.
Este plano de intervenção pedagógica que está sendo pensado e elaborado a muitas mãos, se agrega aos projetos que a escola já vem realizando.
O "Projeto de Iniciação à Pesquisa", já iniciado em 2016, resultará nos trabalhos a serem expostos na 2ª Mostra Pedagógica a ser realizada no final do ano.
O "Projeto de Iniciação à Pesquisa", o "Projeto de Formação de Lideranças", o "Projeto de Leitura", o "Projeto de Valores e Cidadaniae o "Projeto de Educação Financeira e resolução de problemas Matemáticos" são projetos já em execução na escola e são trabalhados nos Ensinos Fundamental e Médio nos três turnos.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Planejamento

O planejamento do CAT em Tempo Integral do mês de junho versou sobre a área de conhecimento da MATEMÁTICA.
A coordenação entregou para os professores um recorte do caderno de alfabetização matemática de 2016 que fala  do SISTEMA MONETÁRIO: UM CONTEXTO RICO E SIGNIFICATIVO PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO  de autoria das professoras Fabiana Silva Lira Priscila Amâncio de Aquino Cristiane Maria da Conceição. 
As professoras deveriam ler o texto e com base no mesmo elaborar uma sequência didática para desenvolver com a sua turma.
Este planejamento será apresentado nas reuniões pedagógicas do grupo.
Propomos  a sequência didática com  por perceber que os alunos precisam se  empenhar   nas atividades, colaborar conosco e com os demais colegas na realização das tarefas, consolidar os conhecimentos relacionado-os aos valores monetários e às estruturas aditivas. Os alunos precisam se envolver mais  nos momentos de atividades lúdicas, como o jogo, pois ficam  muito felizes e empolgados com a ideia de vivenciar uma situação mais concreta de compra com utilização de cédulas, mesmo que fictícias. Portanto, concluímos que é possível pensar e desenvolver atividades mais dinâmicas e atraentes para os alunos, de forma que eles possam aprender e concretizar suas aprendizagens.
Verani e Andréa

sexta-feira, 31 de março de 2017

Professor(a) - 7 passos para ser conectado(a)

O site Educação Digital postou uma matéria com o título - "7 passos para ser conectado".

Nele o site, considerando a situação de desânimo e os equipamentos que chegaram às escolas, afirma que a tecnologia chegou para todos e apresenta, na sua visão, os 7 primeiros passos para introdução das tecnologias, no sentido de auxiliar e ajudar os professores.
·  Prepare-se,
·  Planeje,
·  Organize o tempo,
·  Tenha um plano B,
·  Mantenha o foco no conteúdo,
·  Traga os alunos "Mais conectados" para o seu time, e
·  Avalie
Ao final da postagem o site apresenta dois links que julga interessantes.
Curta a matéria!


7 passos para ser conectado!

Vou passar para vocês 7 passos para começar a usar tecnologias em sala de aula com sucesso.
Ok. Sei que existem várias situações que podem lhe levar ao desânimo, mas para alguns casos, esses pequenos passos podem ajudar e muito!
Bem… os equipamentos chegam nas escolas (quando chegam) e em algumas ótimas situações o professor de informática rege a orquestra, ficando a margem os outros professores por não serem específicos em tecnologia.
Quero declarar que atualmente essas ferramentas não são apenas para o específico em tecnologias, a era do conhecimento chegou para todos!
Pensando nisso, resolvi ajudar os professores nessa tarefa com os primeiros 7 passos:

1 .  PREPARE-SE:
       Nessa fase toda informação que você conseguir será bem vinda, converse com quem já fez uso de tecnologias,   procure      saber quais foram os resultados, os acertos e erros.
Se possível faça algum curso,  não precisa ser específico para educação, pode ser só da ferramenta e você faz o link com seu planejamento.
Se já domina o computador um pouco, explore mais o software do seu conhecimento para ganhar mais segurança.

2.  PLANEJE
Pense no conteúdo que quer trabalhar e quais objetivos quer atingir.
Onde a tecnologia pode te ajudar?
1.    Jogos online, existem muitos jogos interessantes no site www.escolagames.com.br, vale a pena conferir.
2.    Sites de pesquisa
3.    Elaboração de textos
4.    Criação de vídeos
5.    Seminários com uso de slides
6.    etc, etc,etc…
Observe também quais são os equipamentos que estão disponíveis na escola.

3. ORGANIZE O TEMPO
O planejamento do tempo é tão importante quanto o planejamento pedagógico, visto que os dois se convergem, ok?
Tenha uma organização que lhe permita identificar quantas aulas serão necessárias para realizar a atividade com tecnologias.
DICA: se for trabalhar com sites, dê os links para os alunos, evitando distrações e escapadas!
Deixe alguns modelos prontos se necessário, arquivos na máquina que os alunos forem usar. PLANEJE ANTES!!!!

4. Tenha um PLANO B
Trabalhar com tecnologia muitas vezes é uma emoção!!! A máquina quebra, o arquivo não abre, a luz acaba, etc….

5. MANTENHA O FOCO NO CONTEÚDO
Lembre-se que a tecnologia nos propõe ferramentas!!!
Quem irá orquestra-las será você.
Em muitas situações você encontrará alunos que dominam as ferramentas mais do que você, mas ele não domina a turma!!! Você é o MENTOR, o EDUCADOR e MEDIADOR.

6. TRAGA OS ALUNOS mais “conectados” PARA O SEU TIME.
Eles têm muito para colaborar, sentem-se importantes, sabem que podem lhe ajudar e isso estabelece um excelente e harmonioso vínculo para essas aulas.

7. AVALIE
Nessa avaliação leve em conta a motivação sua e dos alunos, check os prazos e se necessário repense uma esticadinha para a próxima ou talvez se surpreenda com os resultados.
Veja se a tecnologia escolhida realmente colaborou com o aprendizado dos alunos e seu também.
E não esqueça!!! Nunca sai perfeito, mas…FEITO.
Atualmente a capacitação do professor está também relacionada aos usos das tecnologias, pois, hoje aparece como ferramentas tão importantes como lápis e papel, não é mesmo?

sexta-feira, 3 de março de 2017

Planejamento coletivo

Ontem, os(as) professores(as)  da escola estiveram em reunião pedagógica e administrativa. 
O momento iniciou com uma técnica inspirada no texto "O Laço e o abraço" de  Mário Quintana.
Após, a d diretora Nadir e suas vices repassaram e discutiram com todos as questões administrativas da escola.
O ponto alto da manhã foi o tempo dedicado ao pedagógico. O planejamento iniciou com uma reflexão sobre o próprio tema. Os(as) professores(as) foram divididos em duplas e cada dupla recebeu uma citação de um pensador e promoveu-se um debate sobre os temas, todos de muita importância para o sucesso do trabalho pedagógico.
Foi apresentado ao grupo a "Mandala da pesquisa" que norteara nossos projetos. Neste primeiro mês, os projetos contemplarão o eixo: Relações - Valores
Este projeto tem como objetivo acolher e conhecer nossos alunos. Ensinar e transformar com amor é o nosso grande tema.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Filmes em Sala de Aula

Para aqueles(as) professores(as) que apreciam a utilização de TV e Vídeo em sala de aula (re)apresentamos algumas sugestões.
Em 18 de outubro último publicamos texto de Jônatas Dias Lima, publicado no site Gazeta do Povo, onde ele conversa com José Manuel Moran, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e diretor de Educação a Distância na Universidade Anhanguera, sobre a utilização do vídeo em sala de aula - "Os desafios do uso de vídeos em sala de aula", publicado em 02 de janeiro de 2012.
No texto entre uma reflexão e outra o professor Moran nos desafia a (re)pensar a utilização do vídeo em sala de aula, no sentido de não banalizar o procedimento. Além de boas dicas e sugestões Moran ainda comenta que:
  • "Em tempos de YouTube, o uso de vídeos em sala de aula não chega a ser recebido pelos alunos com a mesma expectativa que provocava em turmas das décadas passadas. Em tempos de YouTube, o uso de vídeos em sala de aula não chega a ser recebido pelos alunos com a mesma expectativa que provocava em turmas das décadas passadas."
  • "...uma atividade que podia ser aproveitada para trabalhar habilidades importantes, acaba sendo desperdiçada quando a prioridade torna-se apenas manter a turma sob controle.
  • "O aluno não é bobo. Ele percebe quando você passa um filme só para ocupar o tempo ocioso, e acaba associando o vídeo a não ter aula."
  • "Para mostrar o impacto de um tsunami ou de um terremoto, por mais que você descreva, a explicação não é tão eficaz quanto uma filmagem."
  • "Filmes são poderosos apoios para o professor, mas a eficácia do recurso depende de atividades planejadas que o complementem."
  • ...
Sugerimos a leitura e discussão do texto.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Vídeos em Sala de Aula

Os desafios do uso de vídeos em sala de aula
Filmes são poderosos apoios para o professor, mas a eficácia do recurso depende de atividades planejadas que o complementem
·         Jônatas Dias Lima
Renaldo Franque, gerente de sistemas pedagógicos do
Expoente: colégio tem acervo com dezenas de trechos
de filmes e sugestões de atividades pós-exibição
Renaldo Franque, gerente de sistemas pedagógicos do Expoente: colégio tem acervo com dezenas de trechos de filmes e sugestões de atividades pós-exibição
Recomendados
Com ajuda dos leitores que enviaram e-mails e postagens nas redes sociais, a Gazeta do Povo produziu uma lista com os 10 filmes mais lembrados por quem os assistiu na escola. Confira:
1. Ilha das Flores
O documentário em curta-metragem do cineasta brasileiro Jorge Furtado, produzido em 1989, foi o mais citado dos filmes assistidos em sala de aula. Cheio de ironia, e com uma linguagem que lembra a de uma enciclopédia, a obra enfoca a desigualdade social produzida pelas relações econômicas.
2. Sociedade dos Poetas Mortos (1989)
3. Tempos Modernos (1936)
4. O Nome da Rosa (1980)
5. A Corrente do Bem (2000)
6. Patch Adams - O Amor é Contagioso (1998)
7. A Missão ( 1986)
8. Escritores da Liberdade (2007)
9. Ao Mestre com Carinho (1967)
10. Super Size Me (2004)
Dicas
Confira algumas sugestões feitas pelo professor José Manuel Moran no estudo O Vídeo na Sala de Aula:
- Vídeo como sensibilização: É aquele que introduz um novo assunto para despertar curiosidade. Ele motiva pesquisas que podem ser pedidas para aprofundar o tema.
- Vídeo como ilustração: Ajuda a mostrar o que se fala em aula, apresentando cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César.
- Vídeo como simulação: Pode simular experiências de Química que seriam perigosas em laboratório ou exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar, por exemplo, o crescimento acelerado de uma árvore (da semente à maturidade) em poucos segundos.
- Vídeo como conteúdo de ensino: Apresenta um tema específico e orienta a sua interpretação, com dados e explicações, como documentários.
Em tempos de YouTube, o uso de vídeos em sala de aula não chega a ser recebido pelos alunos com a mesma expectativa que provocava em turmas das décadas passadas. A abundância de opções à disposição dos estudantes, pelo contrário, exige um apurado senso crítico do professor, que deve pensar não só na qualidade das imagens, mas se o vídeo escolhido é mesmo relevante para a aprendizagem ou se oferece mero entretenimento.
Situação comum na rede pública de ensino, quando um professor falta, a opção de levar os estudantes para a sala de vídeo é com frequência uma das primeiras a ser levantada. Em parte isso se explica pela disposição dos alunos que, mesmo acostumados com os vídeos, veem o momento do filme como algo diferente na rotina escolar, e com frequência dedicam até mais atenção ao que se passa na tela do que às aulas comuns.
No entanto, uma atividade que podia ser aproveitada para trabalhar habilidades importantes, acaba sendo desperdiçada quando a prioridade torna-se apenas manter a turma sob controle. É o que diz o professor José Manuel Moran, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e diretor de Educação a Distância na Universidade Anhanguera.
Moran é autor de um estudo intitulado O Vídeo na Sala de Aula, no qual elenca uma série de práticas positivas e negativas de professores que usam filmes no processo de aprendizagem. “O aluno não é bobo. Ele percebe quando você passa um filme só para ocupar o tempo ocioso, e acaba associando o vídeo a não ter aula”, diz.
Para Moran, vídeos são poderosos apoios de aprendizagem, mesmo que os alunos já tenham assistido ao conteúdo em suas casas ou na internet, porque o contexto escolar favorece a expectativa de um debate ou a tarefa de produzir uma resenha. Além disso, há temas em que recursos audiovisuais permitem a ativação de sentidos que as explicações orais tradicionais não fornecem. “Para mostrar o impacto de um tsunami ou de um terremoto, por mais que você descreva, a explicação não é tão eficaz quanto uma filmagem”, exemplifica o professor.
Tempo
A questão do tempo gasto na exibição de filmes é outro fator que preocupa na hora de optar pelo recurso. Como a maior parte das produções cinematográficas duram de 90 a 120 minutos, passar um filme na íntegra significa ocupar duas aulas ou mais. Para solucionar o problema sem abrir mão dos vídeos, o Colégio Expoente, de Curitiba, desenvolveu um sistema no qual estão armazenadas dezenas de trechos de filmes, que duram entre 10 e 20 minutos.
Cada vídeo é editado por uma equipe técnica, a partir de orientações pedagógicas que definem quais trechos do filme serão usados para trabalhar determinados assuntos. O sistema ainda inclui sugestões de atividades a serem realizadas logo após a exibição. “Não dá pra colocar o filme inteiro, então nós o usamos como estímulo e em seguida aplicamos as atividades”, explica o gerente de sistemas pedagógicos, Re­­naldo Franque. “O sistema custou caro, mas é mais útil do que se imagina”, avalia.
Respeito à liberdade de pensamento
Outro uso comum de filmes em sala de aula que não contribui para a aprendizagem é a exposição de vídeos com o objetivo de enfatizar e expor opiniões pessoais do professor. Segundo a psicóloga e professora da pós-graduação do Centro Universitário FAE Nelcy Finck, quando um filme não taz conteúdos muito relevantes para a disciplina e apoia explicitamente uma posição política, religiosa ou de comportamento, a prática pode desrespeitar a liberdade de pensamento dos alunos.
“O professor pode até apresentar suas ideias, desde que promova um debate equilibrado em seguida”, diz. Para Nelcy, a tentativa de impor ideias por meio de conteúdos audiovisuais não é apenas desrespeitosa como ineficaz. “Rara­­mente isso tem algum efeito sobre os alunos. Para mudar a forma de alguém pensar, a credibilidade pessoal de quem fala conta muito mais”, explica. A psicóloga explica que crianças nos primeiros anos do ensino fundamental são mais suscetíveis a esse tipo de influência, mas em adolescentes e jovens, quando não há abertura para o debate após o filme ou este é conduzido de forma parcial, o resultado costuma ser o oposto do esperado. “Quando você não respeita a liberdade dos jovens, o desconforto com o tema o fará sair de sala pior do que entrou”, conclui.