"Unidos para transformar vidas!"

sábado, 9 de março de 2024

Projeto: Mulher da minha casa

O projeto: "Mulher da minha casa" tem o objetivo de valorizar as mulheres com as quais convivemos diariamente. Mulheres que estão ao nosso lado e muitas vezes deixam de ser vistas como mulheres e são apenas como mães, esposas e filhas, esquecendo de olhar no espelho e ver a beleza que está na sua frente. 
Na quinta-feira tivemos uma celebração na escola para lembrar as mulheres quanto aos cuidados necessários referentes à sua saúde física e emocional.
No encontro tivemos a participação da Ong Associação Marines aqui do bairro e da Liga de Combate ao Câncer também aqui de Lajeado.
Participaram do encontro as turmas dos anos iniciais, suas mães, tias, responsáveis ... as professoras alé das entidades convidadas.
Abaixo algumas fotos do evento!
             
Parabéns pela atividade e obrigado por compartilhá-la com todos nós!

EEEM Santo Antônio 27 anos de compromisso com a comunidade!
ESCOLA RESTAURATIVA
"Valorização do ser humano e do meio em que vive, em busca de transformação."
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Dia da Mulher na Comunidade

É hoje!
A Associação Marinês está promovendo junto ao Ginásio de Esportes do Bairro Santo Antônio o "DIA DA MULHER NA COMUNIDADE" e está convidando as mulheres dos bairros Santo Antônio, Morro 25, Nações, Conservas, Jardim do Cedro entre outros para virem prestigiar a promoção.

Muitas atividades de cultura e arte estarão aguardando as participantes: música ao vivo, brindes, informações sobre o programa "capacete rosa" e outros cursos, oficinas de saúde, brincadeiras, ações para mulheres, testes rápidos de saúde, comida e bebida ...
Tudo iso ocorrerá hoje, dia 9 de março, das 15 às 18h no Ginásio de Esportes do bairro Santo Antônio.
DIA DA MUNLHER NA COMUNIDADE! Participe!

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Habilidades Motoras

As turmas do 1º e 2º anos estão trabalhando as Habilidades Motoras básicas, iniciaram com a habilidade de quicar, nas aulas de Educação Física com a professora Maetê.
"A Educação Física é o único componente curricular da educação básica que contribui, de forma decisiva, para o desenvolvimento das habilidades motoras. Isso faz com que essa disciplina tenha uma importância especial para a promoção de uma vida mais ativa e saudável entre crianças e jovens, dada a sua presença obrigatória no currículo de todas as redes de ensino brasileiras.

No entanto, alguém poderia argumentar que todos são capazes de adquirir habilidades motoras de forma natural, por meio atividades cotidianas, como caminhar ou levantar algum objeto pesado. Isso não deixa de ser verdade. Contudo, diversas pesquisas têm apontado que habilidades mais específicas e complexas, como agarrar, lançar, manipular e chutar, dificilmente serão bem desenvolvidas, no tempo certo, sem um ensino intencional e a orientação de um professor ou uma professora."   Fonte - impulsiona
Aop lado e abaixo algumas fotos das atividades nas aulas de Educação Física na escola!

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sexta-feira, 8 de março de 2024

Semana das Mulheres - Diretora Andrea

Dando sequência e encerrando as entrevistas do programa "das mulheres de nossa escola que os inspiram", hoje os Anos Finais nas aulas de Língua Portuguesa com o prof. Cássio, entrevistaram a Diretora Andrea.
As entrevistas realizadas focam as visões de mundo e as características como mulheres e, também, profissionais das entrevistadas.
Confira abaixo a entrevista com a Diretora Andrea feita pela turma 71:


1 - Como você, como diretora, foi influenciada por mulheres em sua vida pessoal e profissional? 
Eu tive muitas influências na minha história de vida para estar aqui e estar nessa profissão. Quando eu era pequena, gostava muito de brincar de aulinha com minha amiga. Lembro de que uma dinda minha me deu um quadro pequeno verde, não tínhamos muitos brinquedos, então ela acabou me dando esse quadro e estimulou as brincadeiras de aulinha. Meu pai tinha uma irmã que era freira e uma que tinha estudado para isso mas desistido, e todas eram professoras. Eu achava lindo quando a irmã Dorothea chegava em casa com presentes simples e pequenos, mas sempre lindos e organizados. Aquilo tudo eu tenho certeza de que foi me influenciando.
Tenho também uma irmã mais velha que eu. Quando eu tinha 13 anos, no oitavo ano, meu pai morreu, muito cedo. Um dos grandes legados que meu pai dizia para nós, mesmo quando eu era pequeno e guardo muito na memória era: estudem! Porque o estudo ninguém vai tirar de vocês! A minha mãe não tinha estudo, mas meu pai tinha o ensino médio completo. A gente se privava de coisas para que nós recebêssemos o estudo. Quando ele morreu, foi muito difícil para que minha mãe pudesse nos manter, porque éramos quatro. Minha mãe batalhou para que todos nós estudássemos, vendia tortas, porque ela era muito boa na cozinha. Minha mãe, pra mim, é um exemplo de força e de coragem. Ontem, em Cruzeiro do Sul, ela foi homenageada pelo dia da mulher, porque era um exemplo e foi muito envolvida com as questões da sociedade, fez a diferença. Todas essas mulheres foram minhas grandes inspirações. Fui criada no meio de professoras e todas elas, com certeza, foram influenciadas pelas irmãs do meu pai, mulheres fortes e guerreiras, envolvidas com a educação. Não tinha como ser diferente, como fui criada assim trago comigo esse desejo e digo com certeza: eu amo ser professora, eu amo a sala de aula, eu amo os alunos. Sei que daria conta de qualquer coisa porque eu amo minha profissão.
2 - Quais são as mulheres que mais a inspiram e por quê?
Minha mãe, porque é uma mulher inspiradora; minhas tias, que sempre foram um exemplo; minha sogra, que criou quatro filhos sozinha porque seu marido a largou e foi embora, com dois filhos pequenos, para mim ela é uma inspiração e exemplo de força. Sabem quem mais me inspira? As mães de vocês, porque sei que muitas são trabalhadoras e são esforçadas, não medem esforços para ter o pão de cada dia dentro de casa. Aquelas mulheres que dizem o que pensam, nossas professoras me inspiram. A prof. Nadir me inspira; também as mulheres mais velhas porque tem a sabedoria do tempo. Eu teria muitas mais mulheres que eu lembro, como a primeira prefeita de Cruzeira do Sul, ela era uma professora, a Íris. Eu a admirava nela. A prefeita Carmen Regina Cardoso também, eu era inspirada e enfrentava os homens para lutar pela causa das mulheres, das crianças e da educação.
3 - Você já enfrentou desafios específicos como mulher em sua carreira educacional? Se sim, como os superou? 
Sabe, eu não. Não posso dizer que, como mulher, em algum momento fui desrespeitada. Aqui na comunidade, nunca. Eu nunca me senti desrespeitada, às vezes nós atendemos pais revoltados, mas mesmo assim nunca puxei os desrespeitos para mim, e nunca por ser mulher.
4 - Como você equilibra sua vida pessoal e profissional como mulher e diretora escolar?
 
Nem sei às vezes como, porque é tanta coisa. O meu dia não é fácil, mas ao mesmo tempo eu amo a vida que eu tenho. Eu saio de casa todos os dias muito feliz, porque eu amo essa escola e amo estar aqui com vocês. Eu tenho dois filhos, o Bruno e a Alice, e meu esposo Santiago. Nós moramos juntos com minha mãe, que tem 85 anos e não pode mais ficar sozinha. Minha mãe ainda me ajuda bastante, coloca a roupa na máquina, faz comida, e a gente ainda tem tempo, mesmo com minha rotina apertada, de conciliar tudo. Meu marido me ajuda, minha mãe me ajuda, meus filhos também já são maiores e têm autonomia, foi para isso que eu os criei. Eles vão bem na escola, então não tenho preocupação com isso. A direção da escola consome a maior parte do meu tempo e das minhas preocupações, quando digo isso me refiro ao pessoal de cada um. Penso se os alunos estão bem, como as coisas estão dentro das casas, se eles se comportam bem dentro da sala de aula, como os professores se sentem dentro da escola. Sempre penso em como melhorar e isso consome muito da minha cabeça e do meu tempo. Eu tento conciliar, mas às vezes meu marido me xinga “de novo tu estás indo pra escola”. E eu digo: eu preciso estar, é importante. Através do diálogo nós nos entendemos.
5 - Quais são as lições mais importantes que você gostaria de transmitir às meninas da sua escola sobre empoderamento feminino? 
Nunca aceitem desrespeito, sejam sempre vocês mesmas. Quando eu era criança, eu tinha uma amiga que era muito bonita e eu pensava “porque eu não sou tão bonita quanto ela?”. Um dia uma pessoa disse assim para mim: - Déia, essa menina é linda, mas tu és diferente. Tu és inteligente, tu és simpática, tu és querida. O que tu tens aqui (na cabeça), ela não tem. Eu comecei a me entender melhor quando tinha 14 anos, não era mais criança, era adolescente. Nessa fase, pensamos muito na beleza física, que não é o mais importante. O que realmente importa é a educação, o respeito. Nunca podemos deixar um menino, ou um homem, nos desrespeitar. Sejam quem vocês quiserem. Eu era uma menina tímida, do interior, o lugar onde moro não é cidade e isso não me impediu de ser quem eu sou hoje. Cada mulher pode ser o que quiser. Mas uma coisa digo para todos: estudem. Porque ele auxilia vocês a conseguir mais respeito, dinheiro e satisfação. Nunca digam que vocês não conseguem. Eu não me imaginava uma diretora de escola, eu pensava “será que eu consigo fazer isso” e hoje eu vejo que eu consigo. Eu era como vocês e percebo que a gente consegue.
6 - Qual é a importância de promover a autoconfiança e a autoestima entre as jovens alunas? 
O tempo todo precisamos confiar em nós, o que pode ser difícil. Mas precisamos confiar que somos capazes, que conseguimos. Se olhem no espelho e digam: eu posso, eu consigo. Isso vai entrando em nossa cabeça. A autoconfiança precisa começar dentro de si, dentro do coração. Muitas mães estimulam isso. Estou há mais de 20 anos trabalhando no bairro Santo Antônio e vejo que muitas vezes as pessoas do bairro são discriminadas por morarem aqui. Isso é uma luta das mulheres daqui, é uma luta também de cada um de vocês, mostrar que cada um que mora aqui é bom e é capaz. No momento em que se sentirem para baixo, tristes ou chateados com algo, se olhem no espelho e digam: eu posso, eu consigo e sou capaz. E sempre estudem, o grande segredo. Nunca desistam.
7 - Como você encoraja as meninas a explorar áreas de interesse que são tradicionalmente dominadas por homens? 
Sabe aquela frase: você pode ser o que você quiser? É isso. Nós vemos mulheres motoristas de caminhão, vemos mulheres trocando pneus, sendo eletricistas. Ocupam espaços que antigamente eram somente de homens. Mesmo na escola, antigamente os diretores escolares eram homens, o que mudou bastante nos dias de hoje. A maioria é mulher. Ela pode ser o que quiser. Acho que isso facilita para essa geração, antigamente tudo era mais difícil. As mulheres tinham trabalhos de mulher: dona de casa, professora, salão de beleza, mas hoje temos até prefeitas. Antigamente, poucas mulheres conseguiam isso. Mas abriram espaço para que as novas gerações pudessem conseguir essas coisas.
Houve uma época em que mesmo aqui na escola havia pouquíssimos professores homens, Na verdade, as profissões estão se equiparando. As mulheres estão na brigada militar. O que eu digo para vocês que estão aqui: vocês podem ser o que quiserem. Antigamente, somente os homens eram motoristas de carro, hoje dirigir um carro é uma coisa de homens e mulheres. Essa distinção está sendo mudada mesmo pelos próprios homens, que entendem que as mulheres são capazes.
8 - Qual conselho você daria às mulheres jovens que estão se preparando
para enfrentar os desafios do mundo atual?
 
Estudem. Esse é o legado que quero deixar nessa escola. Nunca parem de estudar. Se vocês têm um celular, nele vocês podem jogar, olhar vídeos, ler textos, e quando forem fazer isso, aproveitem para irem atrás de informações que agreguem, não percam tempo com coisas que não trazem benefícios. Dá para relaxar com jogos, mas é preciso equilíbrio. Minha filha é muito estudiosa, mas gosta muito de jogar, então ela procurou jogos sobre países e agora conhece todas as bandeiras e países do mundo e acabou fazendo com que seu irmão jogasse junto e aprendesse. Esses dias, ele fez uma avaliação e na turma dele ninguém sabia nada sobre aquele país, mas o Bruno sabia e a justificativa foi o jogo que aprendera a jogar com sua irmã. Se vocês usam o celular, usem para coisas que agregam conhecimentos. Estudem, não é um marido que vai trazer conhecimento. Façam por vocês.
Então, meninas que estão aqui, sobre ter filhos. É legal, meu primeiro filho eu tive com 33 anos, o que fiz até lá? Eu estudei, conheci lugares, viajei, conheci pessoas. São coisas que é importante vocês pensarem a partir de agora. Temos sonhos na vida, muitos já consegui realizar: ser mãe, ter uma profissão, ser respeitada. Tenham sonhos. Se não sonharmos, é difícil, porque precisamos pensar o que queremos lá na frente. Cada dia vamos conquistando esse sonho. Se digo para vocês, estudem, isso não significa apenas a série em que você estão, mas sim todo o conjunto que engloba tudo. Para isso é preciso de foco, sabermos onde queremos chegar. Se você botarem na cabeça de vocês que querem estudar, então será uma conquista diária.
Esses dias de noite estava na escola e entrei na turma do primeiro ano. Lembro de dizer para eles quando estavam no nono ano que queria vê-los no ensino médio e ver eles, agora me fez perceber que o dia chegou. Eles estão aqui. Mas infelizmente tiveram o que ficaram para trás no meio do caminho por diversos motivos. Então quando digo para ter foco, pode-se começar do básico: abrir o caderno, tirar as dúvidas.
Cada menina que está aqui eu digo para sonhar, para desejar, ter metas e ter foco. Isso serve para os meninos também.
9 - Quais são suas esperanças para o futuro das mulheres na educação e na sociedade em geral?
Espero que as mulheres tenham isso, que elas confiem em si. Confiem no seu potencial. Espero que elas consigam isso, que construam dentro de si autoconfiança. Esse poder que existe, mas que às vezes está quietinho dentro do coração. Para a sociedade, a mulher ser o que ela é de verdade vai ser o motivo de ela conseguir seus objetivos, descobrir a força que ela tem. Quando penso no meu dia, penso em como sou forte e em quantas coisas consigo fazer. < class="MsoNormal">Hoje mesmo acordei cedo, peguei meus filhos, vim na escola abrir, levei eles na escola, fui no banco, voltei para a escola, atendi a pais e agora estou aqui. Penso em como isso é bom, viver é muito bom. Sou muito feliz. Quando algo me abate penso em como é provisório, em como vai passar. Temos que entender que tudo na vida passa. Isso, para nós mulheres, quando temos um namorado e isso acaba, temos de aceitar que passou. Outra pessoa melhor aparecerá. Isso é acreditar na vida. Precisamos ser quem somos o tempo todo.
10 - Como você vê o papel das mulheres na formação da próxima geração de líderes e cidadãos globais?
Acredito que as mulheres estão mais fortes, as gerações estão mais fortes. As mulheres foram se apoderando com o passar do tempo e eles estão empoderando suas filhas. Mas uma coisa me preocupa um pouco: às vezes as mães estão se esquecendo de seus papéis como mães, às vezes tem filhos mandando nas mães, em algumas famílias isso acontece.
A mulher precisa saber e reconhecer seu papel como mulher e como mãe. Quem disse que qualquer uma de vocês que está aqui na escola não pode ser uma vereadora, uma prefeita, uma diretora? O papel da mãe de vocês, ou das mulheres que estão com vocês todos os dias, é esse. As mulheres que estão preparando as próximas gerações precisam ser mais duras com seus filhos. Vejam, quando me perguntaram qual minha inspiração eu disse minha mãe, depois vem as tias e as avós, elas são as grandes inspirações porque são quem temos à nossa volta. Tenho certeza de que hoje vocês ensinam muito as mães de vocês. Mas em alguns momentos as mães passam a mão nos filhos e não dizem coisas importantes que deveriam ser ditas.
Mas vocês podem ver muitas outras mulheres como exemplos, as professoras, as lideranças comunitárias, médicas. Todas elas são pessoas importantes, vocês também podem olhar para elas e se inspirarem, porque vocês são a nova inspiração. Vai chegar um dia em que eu direi minha idade e vou me aposentar, e quem vem no meu lugar vai precisar de força e de coragem. Se elas vão estar preparadas, a vida vai ensinar, porque ela ensina a ter coragem, a ter poder, a ter força. É assim que as coisas acontecem. As mulheres, sim, nos inspiram, mas a gente, vocês que são a nova geração, precisarão descobrir a força que tem dentro de vocês.
Eu queria repetir uma coisa, que eu já repeti mil vezes, que é o mais importante nessa conversa: vocês podem ser o que quiserem. Nunca se puxam para trás, nunca deixem ninguém dizer que vocês não conseguem. Se alguém dizer isso, saia de perto, porque vocês conseguem. Para finalizar, estudem e quando não se sentirem respeitadas saiam de perto e procurem estar com pessoas que agreguem na vida de vocês. A gente escolhe as coisas na vida. Quero dizer que torço para que vocês escolham sempre o caminho do bem, das coisas boas, das coisas saudáveis e nunca se envolvam com coisas que não sejam boas.
Parabéns pela atividade e obrigado por compartilhá-la com todos nós!

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Recepção na escola

Hoje pela manhã as mulheres estudantes, mães, avós, tias, irmãs, funcionárias, professoras ... foram recebidas na escola com muitas palmas e música pelos estudantes e pelo prof. Moisés.
Um clima de acolhimento digno e respeitoso a todas as mulheres do bairro em nossa escola.
Parabéns mulheres!
Parabéns EEEM Santo Antônio pela acolhida!

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Homenagem às Mulheres - Turma 51

"Mulheres! Parabéns pelo nosso dia!" Diretora Andrea.
Abaixo o vídeo realizado pelo professor Moisés com os alunos do quinto ano!

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Grêmio Estudantil e o Dia Internacional das Mulheres

As "mulheres do GESA" montaram um mural junto ao segundo piso da escola com uma homenagem pelo Dia Internaciomal das Mulheres.
Mural do Grêmio Estudantil (Postagem no Blog do GESAl
Parabéns pelo engajamento às causas comunitárias e sociais do cotidiano de nossa sociedade!

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Mulher, by Jonas Lucas

Homenagem do estudante Jonas Lucas Carneiro Guerra da Turna 201 referente ao Dia Internacional das Mulheres. Vídeo produzido nas aulas de Língua Inglesa com a professora Juliana.
Happy International Women"s Day - by Jonas Lucas
Feliz Dia Internacional da Mulher

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Dia Internacional da Mulher


Parabéns colegas pelo Dia Internacional da Mulher comemorado hoje, dia 8 de março!

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quinta-feira, 7 de março de 2024

Semana das Mulheres - Funcionária Fernanda

Dando sequência às entrevistas "das mulheres de nossa escola que os inspiram",

hoje os Anos Finais entrevistaram a funcionária Fernanda. Entrevistas realizadas focando as visões de mundo e as características como mulheres e, também, profissionais das entrevistadas.
Confira abaixo a entrevista:
1 - Qual a importância, para ti, do Dia Internacional da Mulher?
Eu acho que seria importante se a mulher fosse lembrada e comemorada todos os dias, mas sei da importância de ter, também, um dia específico para que isso seja lembrado. Foi algo que surgiu através de dores e precisa ser lembrado todos os dias.

2 - Como a liderança feminina pode influenciar positivamente a dinâmica no ambiente de trabalho?
Homens e mulheres têm ideias diferentes. A mulher tem uma sensibilidade, um olhar diferente nesse ponto. Aqui, lidamos com a educação, e o homem é mais razão, enquanto a mulher é mais emoção. Esses pontos precisam coexistir para que haja harmonia no ambiente de trabalho e tudo funcione bem.
3 - Para além do trabalho, quais são suas melhores habilidades?
Cozinho muito bem, sou uma ótima conselheira e também uma ótima mãe.

4 - Qual foi a primeira coisa em que você pensou ao começar a trabalhar nesta escola?
Vim para cá quando me casei com meu esposo, que era de Lajeado, há 23 anos. Sou natural de São Gabriel, próximo ao Uruguai, onde o conheci. Trabalho na escola há muito tempo, quando cheguei foi um alívio. Antes trabalhava na Minuano, então me foi realmente uma coisa muito boa. Trabalhar em escola era algo que pra mim era comum e familiar, já que minha mãe também era funcionária de escola e eu ia com ela ao trabalho. Desde então vivo aprendendo, já aprendi muito aqui.

5 - Qual foi o dia mais feliz da sua vida? Para quem é mãe, quando se nasce um filho é o dia mais feliz. Tive três dias mais felizes na minha vida, quando meus filhos nasceram.
6 - Para você, ser mulher é algo fácil ou difícil? Por quê?
Eu acho que Deus nos criou homem e mulher, e a mulher vem com uma carga emocional a mais. Não se torna difícil ser mulher quando coisas são aceitadas, como, por exemplo, aceitar o desafio de assumir o papel de ser mãe, o papel de ser esposa, são coisas que se trabalha para quem deem certo. Quando fazemos algo acontecer diferente, as coisas funcionam. Ser mãe é uma correria, não é fácil, mas é algo que preciso fazer. Agora sou mãe sozinha de 3 filhos e embora seja um desafio, com amor fica tranquilo.

7 - Além de atuar como funcionária da escola, sabemos que você também é formada em Pedagogia. Comente sobre isso.
Me formei em 2018, pela UNOPAR. Ainda não consegui atuar como professora, pois sou funcionária por questões financeiras. Dependo de possíveis concursos, pois sou nomeada e não valeria a pena abrir mão disso para um contrato temporário. 
Adquiri a vontade de ser professora convivendo com os professores e vendo como as coisas funcionam, porque percebi que as coisas podem mudar aqui dentro. Estudar e trabalhar foi muito desafiador, para conciliar é preciso abrir mão de algumas coisas, mas para nosso futuro é importante. Com 46 anos, ainda me pergunto se chegarei a dar aula, porque seria um desafio me desligar desta escola, depois de tanto tempo.
8 - Você já percebeu diferenças no tratamento ou nas oportunidades de trabalho que recebeu até hoje por ser uma mulher?
Por ser mulher, não. Meu maior desafio aqui, quando me mudei (eu não trabalhava porque cuidava da minha filha de 1 ano, quando ela foi pra creche eu comecei a trabalhar) foi deixar currículo em todos os lugares e perceber uma resistência quando viam que eu vinha do bairro Santo Antônio. Nessa época, as coisas eram diferentes aqui e existia um preconceito social muito grande em relação ao bairro, acreditavam que era muito violento e sabiam somente sobre o que ouviam. Onde se encontrava muita gente do bairro era onde as pessoas não queriam trabalhar: nas fábricas. Era uma realidade da época. Hoje em dia não vejo mais, pois encontro gente de todo o bairro trabalhando em vários lugares da cidade.
9 - Você acha que existem estereótipos de gênero associados ao trabalho de limpeza escolar?
Não é algo que precise existir, mas ainda há muito preconceito sobre isso. Cada pessoa tem um jeito de fazer e de pensar, assim como dentro dos lares, acreditam que esses trabalhos são feitos para mulheres. Elas eram criadas para isso, mas hoje em dia não, elas estão dentro do mercado de trabalho e precisam dessa ajuda. 
Precisamos estabelecer relacionamentos baseados na ideia de que como um homem trata sua própria mãe, é como ela tratará sua esposa. Algo ser de mulher para fazer, como a limpeza? Isso não existe. As mulheres estão em todos os lugares, são até mecânicas. Isso precisa parar de existir, esse preconceito enraizado.
10 - Quais conselhos você pode dar para as alunas de hoje enfrentarem o mundo de amanhã como mulheres? 
É importante se valorizarem, não mostrarem para os meninos que eles precisam ver somente um corpo. Precisam mostrar que vocês tem capacidade emocional e física, não ser dependente deles e não serem dominadas. Quando meu marido faleceu, ele tinha uma empresa de guincho e eu sabia lidar com isso porque eu sempre fiquei por dentro das coisas. Eu consegui fazer depois porque eu estava junto, eu via como as coisas eram. Hoje sei trocar torneiras, arrumar vasos. Me tornei independente. Façam isso, façam cursos, aprendam a depender apenas de vocês mesmas. Se puderem trabalhem, não fiquem dependentes. Não aceitem serem tratadas como vocês não querem, independente se for em casa, pelos parentes, ou no trabalho. Aceitem somente o que vocês merecem. No ambiente de trabalho, nunca aceite serem submetidas a estereótipos de servir para uma coisa, coisas de mulheres. 
Vocês têm um privilégio, a minha realidade dentro do bairro foi diferente. Vocês têm educação, vocês têm duas escolas dentro do bairro, mesmo educação infantil. Vocês têm grandes oportunidades, como oportunidades de empregos e de cursos. Aproveitem, façam. A gente não tinha a tecnologia que vocês têm hoje, tudo era mais difícil. Pensem, nunca desperdicem as oportunidades. Aceitem aquilo que de bom as pessoas mais velhas têm a dizer e a trazer.
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Jogos Pedagógicos

No dia 26 de fevereiro os estudantes da turma 22 com a professora Deise, utilizaram de jogos pedagógicos para integração e consequentemente auxílio na alfabetização. Pois  atividade lúdicas podem contribuir significativamente para o processo de construção do conhecimento da criança.
Por meio do jogo didático, vários objetivos podem ser alcançados:o desenvolvimento da inteligência e da personalidade;
   - o desenvolvimento da sensibilidade, da estima e da amizade;
   - a ampliação dos contatos sociais;
   - o aumento da motivação; e
   - o estímulo à criatividade (Miranda, 2002).
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