A publicação data do dia 20 de dezembro de 2020, portanto, antes do Natal.“Tem dias que sinto que vivo em um universo paralelo. Tem horas que espero o Sérgio Mallandro aparecer gritando “pegadinha do malandro”! Acordo cedo, vou para o hospital. Fulano está saturando mal, avisa o físio. Médico avalia e lamenta: vamos ter que intubar. Enfermagem começa uma operação de guerra para preparar o procedimento. Tablet na mão. Entro no box acompanhando o médico que calmamente e com muita segurança explica ao paciente que as medidas ventilatórias não invasivas foram insuficientes. Por mais otimista que a equipe seja (e cá entre nós a minha é linda!), o paciente já sabe com o que está lidando: “deixa eu conversar com minha família antes?”. Video-chamada. “Anota aí a senha do banco, avisa nossa filha que amo ela demais. O carnê do plano funerário tá na segunda gaveta da minha mesa. Ainda não paguei a rematrícula da escola. Rezem por mim, serei intubado”. Chegamos em um dos momentos mais difíceis. O olhar aflito do paciente procura os nossos. Sinto uma mão tocar a minha, a outra segura o médico: “não me deixem morrer”. Prometemos fazer o nosso melhor. Médico, fisio e enfermagem iniciam o procedimento. Saio para ligar para a família. Mais medo, muito choro, súplicas por notícias e por um mínimo contato com o paciente. Os próximos dias serão eternos para essa família e decisivos para o paciente. Pulmão inflamado, piora ventilatória. Prona (vira de bruço). Rim começa a parar. Dialisa. Coração está fraco. Liga drogas. Ufa, melhora ventilatória, vem a luta para despertar. Foram muitos dias de sedação. Confusão, agitação, piora ventilatória, seda de novo. Tentamos mais uma vez, talvez algumas outras. Não deu para entubar. Comunica a família, traqueostomia. Desmame da ventilação, paciente acorda sem saber onde está. Família acompanha tudo a distância. Participo de rezas, testemunho promessas, tento ser a ponte entre o lá fora e o aqui dentro. Paciente melhora, sai da ventilação. Enfim, depois de um mês teremos dias melhores! Para esse paciente. Enquanto isso tudo acontecia, chegavam outros, iniciávamos todo o processo... Uns evoluem com menos complicação. Alguns morrem. Outros tantos enfrentam saga parecida. É assim. Todo santo dia. Nos bastidores, compartilhamos cansaço, vibramos com melhoras, lamentamos, e muito, vidas que perdemos. Hora de ir para casa. Bares lotados, confraternizações nos stories, abraços coletivos, microfones compartilhados, shoppings lotados! Sextou! É Natal! É pela minha saúde mental! Vem Mallandro, por favor!! É agora! Mas ele não vem... é tudo real. Sabem os heróis lá de março? Morreram de overdose. Overdose de trabalho, de negacionismo, pela irresponsabilidade alheia. Alguns morreram literalmente, com Covid. Hoje na linha de frente só temos humanos. Exaustos. E também muito decepcionados com o que a ausência de coletividade tem nos causado. Ainda dá tempo de mudar esse jogo. Otimista que sou, acho que podemos! Reflita!” Fonte - facebook
Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
É impossível construir uma nação socialmente menos estupida ...
A publicação data do dia 20 de dezembro de 2020, portanto, antes do Natal.“Tem dias que sinto que vivo em um universo paralelo. Tem horas que espero o Sérgio Mallandro aparecer gritando “pegadinha do malandro”! Acordo cedo, vou para o hospital. Fulano está saturando mal, avisa o físio. Médico avalia e lamenta: vamos ter que intubar. Enfermagem começa uma operação de guerra para preparar o procedimento. Tablet na mão. Entro no box acompanhando o médico que calmamente e com muita segurança explica ao paciente que as medidas ventilatórias não invasivas foram insuficientes. Por mais otimista que a equipe seja (e cá entre nós a minha é linda!), o paciente já sabe com o que está lidando: “deixa eu conversar com minha família antes?”. Video-chamada. “Anota aí a senha do banco, avisa nossa filha que amo ela demais. O carnê do plano funerário tá na segunda gaveta da minha mesa. Ainda não paguei a rematrícula da escola. Rezem por mim, serei intubado”. Chegamos em um dos momentos mais difíceis. O olhar aflito do paciente procura os nossos. Sinto uma mão tocar a minha, a outra segura o médico: “não me deixem morrer”. Prometemos fazer o nosso melhor. Médico, fisio e enfermagem iniciam o procedimento. Saio para ligar para a família. Mais medo, muito choro, súplicas por notícias e por um mínimo contato com o paciente. Os próximos dias serão eternos para essa família e decisivos para o paciente. Pulmão inflamado, piora ventilatória. Prona (vira de bruço). Rim começa a parar. Dialisa. Coração está fraco. Liga drogas. Ufa, melhora ventilatória, vem a luta para despertar. Foram muitos dias de sedação. Confusão, agitação, piora ventilatória, seda de novo. Tentamos mais uma vez, talvez algumas outras. Não deu para entubar. Comunica a família, traqueostomia. Desmame da ventilação, paciente acorda sem saber onde está. Família acompanha tudo a distância. Participo de rezas, testemunho promessas, tento ser a ponte entre o lá fora e o aqui dentro. Paciente melhora, sai da ventilação. Enfim, depois de um mês teremos dias melhores! Para esse paciente. Enquanto isso tudo acontecia, chegavam outros, iniciávamos todo o processo... Uns evoluem com menos complicação. Alguns morrem. Outros tantos enfrentam saga parecida. É assim. Todo santo dia. Nos bastidores, compartilhamos cansaço, vibramos com melhoras, lamentamos, e muito, vidas que perdemos. Hora de ir para casa. Bares lotados, confraternizações nos stories, abraços coletivos, microfones compartilhados, shoppings lotados! Sextou! É Natal! É pela minha saúde mental! Vem Mallandro, por favor!! É agora! Mas ele não vem... é tudo real. Sabem os heróis lá de março? Morreram de overdose. Overdose de trabalho, de negacionismo, pela irresponsabilidade alheia. Alguns morreram literalmente, com Covid. Hoje na linha de frente só temos humanos. Exaustos. E também muito decepcionados com o que a ausência de coletividade tem nos causado. Ainda dá tempo de mudar esse jogo. Otimista que sou, acho que podemos! Reflita!” Fonte - facebook
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Bauman e a dificuldade de amar
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Zygmunt Bauman |
Este é o início da
reportagem do site
“Revista prosa verso e arte – a arte é o espelho da pátria. O país que não
preserva os seus valores culturais jamais verá a imagem de sua própria alma.” com
o título “Bauman e a dificuldade de amar” escrito por Anna Carolina Pinto.
*Anna
Carolina Cunha Pinto, colunista da Revista Prosa, Verso e Arte, escreve
sobre suas percepções do mundo associando-as com conteúdos de Filosofia e
Sociologia. Formada em Direito pela Universidade Cândido Mendes,
mestranda em Sociologia e Direito pela UFF e apaixonada por filosofia.
Clique aqui e
acompanhe a reportagem por inteiro.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
ABC do Girafês (4)
Apresentação feita pelo professor Moisés Berté em reunião geral sobre o livro ABC do Girafês, de Jéferson Cappellari.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Ensinando valores às crianças
Este é o enunciado da publicação do site etapainfantil.com na reportagem de título - "Educando crianças em valores: 10 curtas-metragens que podem te ajudar", com sugestões de curta-metragens para o trabalho nos anos iniciais.
- Piper - Parcialmente nublado - Tricotar até o último dia da minha vida - Zero - Alcance | - Vida fácil - O presente - Robô de retrociclagem - Os fantásticos livros voadores de Morris Lessmore - Para os pássaros |
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Pequenos oásis de vida e fraternidade
Precisamos de um humanismo regenerado, que faz sua busca nas fontes da ética: a solidariedade e responsabilidade, presentes em toda sociedade humana – Edgar Morin
Um
pouco da sabedoria de Edgar Morin para começar o ano. Na lucidez dos seus 99
anos, o pensador francês concedeu uma extraordinária entrevista. Eis alguns
trechos, selecionados por Rosa Freire d'Aguiar:
“Surpreendi-me
com a pandemia mas em minha vida estou habituado a ver chegar o inesperado. A
chegada de Hitler foi inesperada para todos. O pacto germano-soviético foi
inesperado e inacreditável. O início da guerra da Argélia foi inesperado. Eu só
vivi pelo inesperado e pelo hábito com crises. Nesse sentido, estou vivendo uma
crise nova, enorme, mas que tem todas as caraterísticas da crise. Isto é, de um
lado suscita a imaginação criativa e, de outro, suscita medos e regressões
mentais. Buscamos todos a salvação providencial, só que não sabemos como.
É
preciso aprender que na história o inesperado acontece, e acontecerá de novo.
Pensamos viver certezas, com estatísticas, previsões, e com a ideia de que tudo
era estável, quando já tudo começava a entrar em crise. Não nos demos conta.
Precisamos aprender a viver com a incerteza, isto é, ter a coragem de
enfrentar, de estar pronto para resistir às forças negativas.
A
crise nos torna mais loucos e mais sábios. Uma coisa e outra. Grande parte das
pessoas perdem a cabeça e outras tornam-se mais lúcidas A crise favorece as
forças mais contrárias. Desejo que sejam as forças criativas, as forças lúcidas
e as que buscam um novo caminho, aquelas a se imporem, embora ainda sejam muito dispersas e fracas.
Com razão podemos nos indignar mas não devemos nos trancar na indignação.
Há
algo que esquecemos: há vinte anos começou um processo de degradação no mundo.
A crise da democracia não é apenas na América Latina, mas também nos países
europeus. A dominação do lucro ilimitado que controla tudo está em todos os
países. Idem a crise ecológica. O espírito deve enfrentar as crises para
dominá-las e superá-las. Do contrário somos suas vítimas.
Vemos
hoje instalarem-se os elementos de um totalitarismo. Este, não tem mais nada a
ver com o do século passado. Mas temos todos os meios de vigilância a partir de
drones, de celulares, de reconhecimento facial. Existem todos os meios para
surgir um totalitarismo de vigilância. O problema é impedir que esses elementos
se reúnam para criar uma sociedade totalitária e invisível para nós.
Às
vésperas dos 100 anos, o que posso desejar? Eu desejo força, coragem e lucidez.
Precisamos viver em pequenos oásis de vida e de fraternidade.”
domingo, 3 de janeiro de 2021
O que no mundo iremos fazer?
A letra da música "Everyday Life" - "Vida cotidiana" da banda britânica Coldplay nos convida à reflexão neste novo ano que inicia.
O ano de 2020 foi muito difícil, foi um ano de muitos desafios e de desacomodação.
O que iremos realizar no novo ano?
Que tipo de mundo você quer que seja?
Eu sou o futuro ou a história?
Acompanhe a canção e faça sua reflexão.
Fonte - Youtube
sábado, 2 de janeiro de 2021
Kombi
Nosso estacionamento está mais vazio.
Depois de muito tempo "nossa Kombi" foi leiloada e levada da escola.
A Kombi, segundo a "Certidão de Arremate nº 113/20, com data de 14 de dezembro de 2020, a Subsecretaria da Administração Central de Licitações - CELIC, de acordo com o que preceitua o Decreto Estadual n9. 49.291 de 26 de junho de 2012, CERTIFICA para os devidos fins que o licitante abaixo nominado arrematou em LEILÃO PÚBLICOE LETRÔNICO realizado em 22 de outubro de 2020, EDITALN g. 0007/2020, publicado no DOE/RS- Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, em 31 de agosto de 2020, o veículo RECUPERÁVEL da etapa 01, abaixo discriminado, pertencente à Administração Pública Estadual, conforme consta no processo licitatório n9. 20/1300-0004571-0."
O destina da Kombi foi a cidade de Caxias do Sul.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
Nasce um novo ano
Feliz Ano Novo
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Natal Turma 11 - Entrega
A seguir as fotos, fizemos com máscara e sem máscara pra que vocês pudessem ver seus sorrisos ... alguns enviaram um recadinho de agradecimento ...
NÓS da Turma 11 somos imensamente gratos pelo esforço de cada um em trazer a cada coraçãozinho um pouquinho da magia do Natal. Eles têm trabalhos que contam a história do verdadeiro Natal, mas isso não os impede de sonhar.
Obrigada a cada um que pode doar um pedacinho de si ... de pouco em pouco o mundo vai ficando melhor ... somos semeadores ...
OBRIGADA!" Professora Andréia
Abaixo o registro da entrega na escola.
Parabéns a todos e a todas as pessoas envolvidas na atividade e em especial às crianças.
'A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.' Franz Kafka Fonte - pensador
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Natal Turma 11 - Preparação
Acompanhem a proposta do trabalho, que iniciou com recadinhos aos pais e estudantes pelo whatsapp.
"Recadinho para os pais ou responsáveis: fiz um recadinho que vem aqui no grupo e um personalizado para cada aluno. Mostrem o recadinho acima é mostrem PRA ELES o recadinho que foi enviado para A turma é aquele que foi enviado PRA ELES. Conto com a colaboração de vocês pra receber as cartinhas na QUARTA-FEIRA. Vocês devem escrever em uma folha e eles copiam em outra. Tem que ser com a letra DELES. importante que embaixo do escrito vá um desenho feito por ELES. Abaixo mando um exemplo de como deve ser a cartinha. Lembrem -se de colocar 3 opções de pedido, uma de menor valor, uma de valor médio e uma um pouco mais cara. Vou escanear e postar as cartinhas no site dos Correios, talvez algumas sejam atendidas."
O intuito da ATIVIDADE é trabalhar escrita de carta e manter vivo o espírito natalino do símbolo do Papai Noel.
Conto com a colaboração de vocês.
A professora ainda fez um vídeo explicando a atividade aos pais e alunos.
Abaixo socializamos o vídeo e as cartinhas dos alunos.
Amanhã relataremos sobre a culminância do projeto.
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Filmes para Pensar e Repensar a Educação
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O Aluno: uma lição de vida (The First Grader) direção: Justin Chadwick (2010) |
Abaixo socializamos publicação do site “Revista prosa verso e arte – a arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais jamais verá a imagem de sua própria alma.” com o título "25 filmes para pensar e repensar a educação".
'“Ver e interpretar
filmes implica, acima de tudo, perceber o significado que eles têm no contexto
social do qual participam” – Rosália Duarte,
em “Cinema & educação: refletindo sobre cinema e educação”. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
“Através da experimentação dos
sentimentos e das emoções, a arte auxilia no encontro da identidade pessoal no
mundo em que se vive. Durante este processo, o indivíduo não apenas entra em
contato com o mundo sensorial, mas simultaneamente desenvolve e educa seus
sentimentos através da prática dos símbolos artísticos.
A arte é a expressão da vida que,
associada ao processo de criação, transforma-se na capacidade de exercer
plenamente a condição de ser humano. A arte favorece o desenvolvimento integral
do indivíduo, possibilitando a expressão livre do pensamento e das emoções,
desenvolvendo seu raciocínio com criatividade e imaginação. Criando, o
indivíduo torna-se mais seguro de seu potencial e consciente de seus limites;
torna-se mais autêntico e livre para fazer suas escolhas.'
Clique aqui e acompanhe toda a reportagem e a sugestão dos 25 filmes para pensar e repensar a educação.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Estudos de recuperação
Nos dias 21/12 e 22/12 os alunos dos anos finais foram convocados para estudos de recuperação.
Na ocasião os professores Gilmar, Juliana, Lovane, Tainá, Márcia e Ledi ministraram suas aulas aos grupos que compareceram.
Na entrada foram seguidos os protocolos como aferição da temperatura, uso de máscara e álcool gel. Na sala de aula estes protocolos também foram seguidos. Após a aula os alunos foram servidos com um delicioso almoço, acompanhado de frutas.
Nossa escola fica mais alegre e festiva com a presença dos alunos.
Foi possível sentir que os corredores com sorrisos e conversas tem um brilho especial.
SAUDADES...E QUE TODOS OS QUE ESTÃO AQUI, SOMADOS AOS QUE ESTÃO EM CASA POSSAM SE REENCONTRAR EM BREVE.
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