As práticas restaurativas destacam-se em um novo modelo de resolver conflitos, reparar danos, distribuir responsabilidades e empoderar indivíduos, grupos e construir uma cultura de paz e empatia. Segundo Kay Pranis (2010) os processos circulares onde o modelo restaurativo se manifesta na contemporaneidade, estão sendo usados no sistema judicial, envolvendo as partes afetadas por um delito a fim de participarem na decisão de como corrigir os danos, identificar as necessidades das partes e construir uma verdade mínima entre os envolvidos objetivando um acordo que promova que as necessidades dos mesmos possam ser atendidas; nas escolas para criar um ambiente positivo em sala de aula e resolver problemas de comportamento; nos locais de trabalho para lidar com conflitos, e no serviço social para desenvolver sistemas de apoio mais orgânicos, capazes de efetivamente ajudar pessoas que lutam por encontrar um sentido para suas vidas.
Em nossa escola, com a coordenação de Tânia Froelich Rodrigues, estamos construindo este projeto. Ele está nascendo da união dos professores, funcionários e equipe diretiva. Sonhamos com uma escola melhor e com um ambiente de paz e harmonia.
Muitas práticas estão sendo pensadas e desenhadas. Nossa ação, que neste momento está sendo desenhada dentro do espaço escolar quer fluir para toda a comunidade. Aos poucos envolveremos pais, alunos e entidades para que a restauração aconteça em todos os sentidos.
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