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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Mais da metade das áreas verdes ...

Abaixo reproduzimos reportagem do site g1 com o título "Mais da metade das áreas verdes que deveriam servir como barreira para cheias no Rio Taquari está desmatada ou ocupada, diz estudo - Segundo o levantamento, dos mais de 6 mil hectares de áreas de preservação permanente que ficam às margens dos 140 km do Rio Taquari, apenas 31% estão cobertos por florestas nativas, divulgada no Jornal Nacional do dia 5/06/2024.
"Um estudo mostrou que mais da metade das áreas verdes que deveriam servir como uma barreira de proteção para as cheias no Rio Taquari está desmatada ou ocupada.
Pesquisadores do movimento Pró-Matas Ciliares do Vale do Taquari utilizaram dados do MapBiomas para realizar o estudo. 
Dos mais de 6 mil hectares de áreas de preservação permanente que ficam às margens dos 140 km do Rio Taquari, apenas 31% estão cobertos por florestas nativas. Mais da metade da área é ocupada por agricultura e pastagem, e o restante se divide entre áreas urbanizadas e outras formações.
Os dados são de 2022 e, portanto, não consideram as perdas de vegetação após as enchentes entre o fim de 2023 e maio de 2024.
As matas ciliares previnem a erosão do solo e funcionam como uma barreira contra as enchentes. O bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, praticamente desapareceu após a enchente, que destruiu tudo. Em um ponto, a rua fica a poucos metros do Taquari. Segundo especialistas, se na margem existisse uma faixa de mata ciliar, poderia ter ajudado a diminuir a velocidade da enxurrada.
"As espécies que são de floresta bem nativa de mata ciliar, elas são espécies que têm características bem específicas para resistir à força da água. E essas raízes se entrelaçam e protegem o solo. E, além disso, esses galhos, esses ramos são muito flexíveis. Então, ela resiste bem, ela protege. E ela ajuda com algo que é muito importante, que é reduzir a força da água”, explica a pesquisadora Elisete Maria de Freitas.
Segundo o Código Florestal, a largura de um rio define o tamanho das áreas de proteção. No caso do Taquari, a mata ciliar deve ter entre 100 m e 200 m. Mas a lei também permite que seja reduzida para apenas 5 m se essa área já tiver sido ocupada antes de 2008.
A Associação dos Servidores da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul encaminhou uma carta ao governo cobrando medidas para ajudar a prevenir desastres.
"Começando pelas unidades de conservação. A gente tem no Rio Grande do Sul muito abaixo do recomendado internacionalmente pelas unidades de conservação e mesmo em comparação com outros estados. Então, a gente tem a área protegida, unidade de conservação está muito baixa e as que temos há pendência de regularização fundiária. E nas áreas privadas, a gente tem essa situação desse grande passível. O Rio Grande do Sul está entre os estados mais atrasados nessa regularização ambiental”, afirma Tadeu Pereira da Silva, presidente da Associação dos Servidores da Assema.
Em Lajeado, tem uma extensa mata ciliar em frente à rua onde mora a auxiliar de limpeza Jaqueline Mattes. A casa dela foi inundada pela enchente, mas a estrutura ficou de pé.
"Não veio aquela correnteza. Foi protegida", conta.
A Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul disse que criou o Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa para promover políticas de recuperação e conservação; e, que desde 2023 vem negociando com o Serviço Florestal Brasileiro para fazer parte do Sistema Federal de Cadastro Ambiental Rural."   Fonte - g1

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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

"O tempo está loco" - Será?

As temperaturas elevadas no RS, no Brasil e no mundo tem gerado muitos comentários e questionamentos do tipo - "o tempo está loco!".
O desmatamento acelerado, irracional, desmedido e sem controle de imensas áreas de floresta na Amazônia, no pantanal e na Mata Atlântida nos últimos anos, tem tido grande responsabilidade no aquecimento global, na escassez de chuva, no aumento dos temporais, ventos fortes, tornados nas tempestades de areia em grandes cidades do sudeste ... portanto, o tempo não está louco, a natureza apenas está nos mandando um recado. 
Todas estas alterações climáticas são fruto de nossas ações. "O ser humano é o principal indutor do aquecimento global, de secas, inundações, incêndios, furacões e do empobrecimento do solo.
É insensato e paradoxal que nós, humanos, dotados de grande inteligência, sejamos os únicos a degradar o habitat em que vivemos. E em sua reação, a natureza é, a um só tempo, nobre e rude. É agradecida com quem a trata bem, além de ser espontaneamente dadivosa, bela e vivificante. Porém, sabe ser pedagógica, ou até mesmo vingativa, aos 7,3 bilhões de terráqueos: "se persistirem em alterar o equilíbrio ambiental, eu os arruíno", ela avisa."  Fonte - gazetadopovo
 “Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, 
poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro.”
 (Provérbio Indígena)

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