"Unidos para transformar vidas!"

domingo, 20 de novembro de 2022

20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e de conscientização  sobre a força, a resistência e o sofrimento que a população negra viveu no Brasil desde a colonização. Durante o período colonial, aproximadamente 4,6 milhões de africanos foram trazidos para o Brasil para servirem na condição de escravos, trabalhando primeiramente em lavouras de cana-de-açúcar e no serviço doméstico, e posteriormente na mineração e em outras lavouras.

A condição de vida dos africanos e dos negros escravizados nascidos no Brasil era extremamente precária. Além de serem submetidos ao trabalho forçado, os escravos eram submetidos a um tratamento degradante e humilhante, não tendo direito a tratamento médico, à educação e a qualquer tipo de assistência social.Como surgiu o Dia da Consciência Negra?
Além do tratamento degradante conferido à população negra escravizada no Brasil entre 1536 e 1888 (este último ano data a libertação dos escravos via Lei Áurea), as heranças da escravidão permaneceram. Quando os escravos foram libertos, em 13 de maio de 1888, por meio da promulgação da Lei Áurea, após intensa luta de ativistas abolicionistas do período imperial do Brasil, como o jornalista e advogado negro Luís Gama, a população negra permaneceu sem qualquer tipo de assistência.

Muitos escravos recém libertos permaneceram nas fazendas onde eram cativos por não terem para onde ir. A grande maioria dessa população era analfabeta e não sabia outro ofício, além do trabalho intenso e pesado das lavouras. No Rio de Janeiro, muitos escravos foram procurar as regiões difíceis de erguer construções na cidade (os morros) para construírem suas moradias, configurando as primeiras favelas. A situação deixada para a população negra no Brasil foi extremamente precária.

Marginalizada, sem assistência e com uma vida precária, a população negra no Brasil continuou a enfrentar muita dificuldade. Os negros eram discriminados socialmente, não tinham acesso aos mesmos direitos que os brancos e foram perseguidos. Diante dessa realidade, muitas comunidades negras (algumas inclusive remanescentes de quilombos), além de organizações sociais formadas por pessoas negras nas cidades, passaram a lutar pela igualdade racial e pela inserção da população negra na comunidade sem restrição de direitos.

Na década de 1970, ativistas ligados a um grupo de quilombolas situado no Rio Grande do Sul passaram a reivindicar a celebração do Dia da Consciência Negra no Brasil na data de 20 de novembro. Em 1978, surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que passou a promover uma série de ações para pensar a consciência negra e lutar contra o racismo no Brasil. Graças ao movimento, o Dia da Consciência Negra tornou-se uma data lembrada todo ano como representativa da luta da população negra.

Saiba mais: Limitações da Lei Áurea: as consequências geradas aos negros libertos

Por que escolheram o dia 20 de novembro?

A escolha do dia 20 de novembro não foi aleatória, foi feita por ser a data de morte de Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro de 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares.

Os quilombos eram comunidades formadas por negros escravizados que fugiam da tirania de seus senhores e escondiam-se em lugares de difícil acesso no meio das matas. O Quilombo dos Palmares foi o maior e mais duradouro dos quilombos registrados pelos estudos historiográficos. Estima-se que a sua formação tenha durado cerca de 100 anos e abrigado entre 20 mil e 30 mil habitantes. A localização territorial do Quilombo dos Palmares era na região da Serra da Barriga, atual estado de Alagoas.

Zumbi foi um grande líder e representante da resistência negra em sua época. Fontes antigas, que hoje são questionadas pela historiografia, apontam que ele nasceu em Palmares, porém foi capturado e tomado como escravo aos sete anos de idade. Nessa época, Zumbi teria ficado sob os cuidados de um padre jesuíta, que o batizou na tradição católica e o alfabetizou em português e latim. Aos quinze anos de idade, Zumbi teria fugido para o Quilombo dos Palmares e, depois, destacado-se como uma liderança por lá.

Não é possível atestar a veracidade desses dados porque, além de não terem confirmações históricas, é possível que eles tenham surgido em um momento específico, no século XIX, em que a imagem de Zumbi foi construída como um símbolo heróico para a justa defesa da abolição da escravatura. Havia, portanto, um uso político da imagem de Zumbi e uma construção heróica com uma finalidade específica, mas que pode não condizer com a realidade dos fatos sobre a vida do líder de Palmares.

Foram muitas as batalhas que os quilombolas de Palmares lutaram contra o exército português no Brasil e contra expedições promovidas por capitães e por fazendeiros colonos. Zumbi despontou-se como uma grande liderança justamente por ser um grande estrategista militar e representante de forte resistência contra os colonos escravocratas.

Embora pouco conhecida, outra figura importante dentro do Quilombo de Palmares foi Dandara de Palmares. Apesar de poucas fontes historiográficas sobre a figura de Dandara, sabe-se que ela foi uma grande guerreira resistente. Fontes historiográficas apontam que ela foi esposa de Zumbi e teve com o líder quilombola três filhos. A morte de Dandara ocorreu em 1694, quando foi capturada. Para fugir da escravidão, a guerreira de Palmares cometeu suicídio jogando-se de um desfiladeiro.

Em 1694, tropas organizadas pela expedição do bandeirante Domingos Jorge Velho conseguiram êxito, capturando vários quilombolas. Na expedição, os bandeirantes utilizaram inclusive artilharia pesada, como canhões de guerra. Dessa maneira, a bandeira capturou o quilombola Antonio Soares e prometeu-o a liberdade em troca da revelação do esconderijo do líder Zumbi.

Antonio Soares cedeu e traiu o líder de Palmares, revelando o seu esconderijo. Em novembro de 1695, as tropas de Domingos Jorge Velho capturaram Zumbi e mataram-no, degolando a sua cabeça e expondo-a em praça pública. Nesse evento, os bandeirantes dominaram os quilombolas, desfazendo o quilombo. Os habitantes que não foram mortos ou capturados tiveram que fugir do local.

Assim, o dia 20 de novembro foi escolhido para representar o Dia Nacional da Consciência Negra por conta da importância da figura de Zumbi dos Palmares na luta e resistência contra a escravidão de povos de origem africana.   Fonte - mundoeducacao


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sábado, 19 de novembro de 2022

Dia da Bandeira

"Comemora-se o Dia da Bandeira, no Brasil, em 19 de novembro. Essa comemoração remete à atmosfera da instituição da República em nosso país, no ano de 1889. A República foi proclamada em 15 de novembro desse ano, e a nova bandeira, tal como a conhecemos hoje, foi concebida no dia 19 por Raimundo Teixeira Mendes.

bandeira é um dos símbolos máximos de uma nação, aquele que mais fica em evidência, que representa efetivamente o país. Essa importância explica, em grande parte, a urgência dos republicanos em reformularem a bandeira nacional.
A bandeira antiga representava o Império, trazendo em seu centro um brasão com a imagem da coroa e da cruz, símbolos que se tornaram indesejáveis para os republicanos, já que o presidencialismo e a laicidade eram características patentes do novo regime instituído. Entretanto, mesmo rejeitando o brasão imperial, Teixeira Mendes e seus auxiliares (Miguel de Lemos, Manuel Reis e DécioVillares) tomaram o fundo verde e o losango dourado da bandeira imperial como base para a nova bandeira.
No lugar do brasão, foi colocado um círculo azul marcado com as estrelas que seriam as mesmas do céu do Rio de Janeiro na noite de 15 de novembro de 1889 (essas estrelas seriam associadas posteriormente aos estados da Federação). Sobre o círculo azul, foi colocada uma faixa branca com a frase: “Ordem e Progresso”. Essa frase é uma referência ao pensamento do filósofo positivista francês Auguste Comte, cuja influência foi extremamente grande entre os republicanos brasileiros.
As cores de fundo da bandeira (o amarelo e o verde), por influência de alguns poetas românticos, também republicanos, e sobretudo por obra dos políticos que instituíram a República, passaram a se associar unicamente às características naturais do Brasil, como as florestas frondosas e a riqueza da flora e da fauna, representadas pelo verde, e as riquezas minerais, a opulência do ciclo do ouro, representados pela cor amarela. Essa representação oculta o simbolismo originário dessas cores.
Originariamente, as cores amarela e verde foram escolhidas para compor a bandeira imperial com o objetivo de representar as duas casas aristocráticas que haviam instituído a primeira dinastia brasileira, isto é, a casa dos Habsburgo, da Áustria, e a casa dos Bragança, de Portugal. À primeira, representada pela cor amarela, pertencia a esposa de D. Pedro I, a imperatriz Leopoldina. À segunda, representada pela cor verde, pertencia o imperador, filho de D. João VI. Essas cores foram escolhidas pela própria imperatriz e indicadas àquele que elaborou a bandeira imperial, o pintor Jean-Baptiste Debret.
Essas transformações simbólicas
 pelas quais passou nossa bandeira nacional fazem do dia 19 de novembro uma ocasião importante para refletirmos a respeito de nossa história e da importância dos símbolos na compreensão do passado de uma nação."   Fonte - mundoeducacao
A bandeira brasileira representa toda uma nação, ela representa todos nós brasileiros e brasileiras e, de nenhuma forma, representa alguma agremiação política ou partidária!
Bandeira Nacional do Brasil serve a todo o povo brasileiro, não se curvando às convicções de apenas um ou outro grupo.

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2° Fórum do Pacto pela Paz Lajeado

No dia 16 de novembro, as 18h30min no Auditório do CEAT aconteceu o 2° Fórum
do Pacto pela Paz Lajeado. Na ocasião foram apresentados os diversos programas que envolvem o Pacto. A EEEM Santo Antônio apresentou o projeto da Escola Restaurativa através de uma linda fala da Professora Márcia Léia Bomm Weiler e o vídeo institucional da escola. Na ocasião foi distribuído aos presentes o Jornal da escola GEAGS.
"Conforme a coordenadora do eixo de Prevenção do projeto, Tânia Fröhlich Rodrigues, o evento serviu como uma espécie de prestação de contas do trabalho desenvolvido pelo Executivo.

“É um grande movimento, com incentivo e investimento financeiro que busca conectar toda a cidade para que o Pacto não seja um programa de um só governo, e sim do município”, salienta."   Fonte - grupoahora


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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Ensino Médio - Histologia no 1º Ano

Nas aulas de Biologia do Ensino Médio o professor Lucas e os estudantes tem utilizado o espaço do Laboratório e equipamentos para o estudos.
As turmas de 1º ano do Ensino Médio durante o estudo do conteúdo de histologia no componente curricular de Biologia, estão participando de aulas práticas para a observação de diferentes tipos de tecidos celulares. Entre os objetivos da atividade estão o estímulo à análise de diferentes tipos de estruturas, células e organização dos tecidos, além de observar a presença ou não de especializações, complementando os estudos teóricos.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Lançado hoje o GEAGS

Hoje a diretora Andréa apresentou aos professores, funcionários, estudantes e Comunidade Escolar a 3ª edição do GEARS.
"A Escola Santo Antônio é uma instituição educacional que constrói conhecimento colaborativamente: equipe diretiva, professores, alunos e comunidade são protagonistas no processo ensino aprendizagem, através da desconstrução, reconstrução e construção do conhecimento colaborativo.
Confira nesta edição!"    Fonte - GEAGS
Acompanhe a versão inteira em pdf ou página por página abaixo!

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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Registros no Álbum de Fotos

Durante o período eleitoral, quando não eram permitidas  publicações em nossas redes sociais, utilizamos o Álbum de Fotos para registro das atividades realizadas na escola.
No álbum colocamos fotos  e um rápido registro das atividade do período.
Confiram as fotos e registros feitos!
Qualquer acréscimo, supressão ou alterações podem ser feitas!
Clique aqui ou no logo ao lado e acesse os álbuns de fotos da escola!


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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Uma reflexão sobre a República da desigualdade racial

"Dia 15 de novembro, data os 132 anos da Proclamação da República no Brasil. Um período da História que trouxe mudanças importantes, com a proposta de um novo regime político para acabar com os privilégios, a favor da liberdade política e, principalmente, pela  igualdade dos seus cidadãos. Mas não foi bem assim que tudo aconteceu. 

A desigualdade racial no Brasil é atemporal. Isto porque vem transitando entre séculos e diferentes acontecimentos históricos, que a princípio mudaram o rumo do país mas não a realidade da maioria dos brasileiros, formada por pretos, pardos e indígenas. 
Algumas décadas antes da proclamação da República, o 7 de setembro que marcou a Independência do Brasil mostrou uma liberdade disfarçada e incompleta para grande parte do povo brasileiro. Incompleta porque a escravidão continuou e as relações de poder e a desigualdade racial se mantiveram as mesmas (até os dias de hoje!).
Com a Abolição da escravidão em 1888 seguida da Proclamação da República em 1889, e sem a criação de políticas que dessem algum amparo ou reparação a população negra ex escravizada, o cenário histórico brasileiro seguia sem evolução em relação a questão racial.
Uma República sem igualdade racial.
Mesmo após tantas transições históricas e políticas no país, a luta por igualdade e liberdade seguia incansavelmente cada vez mais forte, indo contra as classes privilegiadas que enrijeciam a desigualdade racial no Brasil. 
Todo o processo que movimentou a Proclamação da República foi apoiado pelas elites da época, teve os militares na linha de frente e excluiu a maioria da população brasileira, formada por pretos, pardos e indígenas.  
Hoje em 2021 vemos que este cenário de desigualdade não mudou, tentando sempre colocar a maioria da população à margem de tudo, das oportunidades, das melhores posições de trabalho e dos espaços de tomada de decisão. 
Há 132 anos vivemos um modelo de governo que foi fundado num cenário de total exclusão social e racial. Um país onde 64% dos desempregados são negros e mulheres negras recebem menos da metade do salário que os homens brancos.
Desigualdade Racial X República –  Até quando?

Quando lá no início, falamos que a República surgiu como proposta de um novo regime político para acabar com os privilégios, a favor da liberdade política e pela  igualdade dos seus cidadãos, essa igualdade era, ou ao menos deveria ser para todos, sem distinção de cor, raça ou gênero. 
Porém a realidade brasileira de todos os dias retrata o contrário. Ser preto no Brasil sempre foi uma condição de estar em alerta constante, de risco iminente e frequente vigilância. Tudo isso camuflado por uma fala equivocada de que vivemos numa democracia racial. Será mesmo que vivemos? Com certeza não..
racismo no Brasil existe desde o momento em que tentaram escravizar os indígenas, e logo depois escravizaram os negros trazidos da África. Negros e negras que, mesmo após a abolição, permaneceram aprisionados a um sistema injusto, excludente e indiferente. 
Será que de fato, algum dia os moldes da República conseguirão atender com igualdade a todos os cidadãos? Fica aqui a reflexão.
O papel do ID_BR é acelerar a promoção da igualdade racial e fortalecer a luta antirracista através de ações que engajem a sociedade civil, empresas e instituições a fazerem a sua parte, e seguirem juntos conosco nessa jornada. 

Diga você também Sim à Igualdade Racial, e vamos juntos transformar o país!"
Fonte - simaigualdade
Outros links sobre o tema:


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