"No 1º de Maio, a classe trabalhadora se mobiliza para exigir seus direitos em todo o mundo. A data nasceu na luta pela jornada de oito horas, marcada em 1886 por uma greve geral nos Estados Unidos, onde o trabalho chegava a 17 horas por dia.
Em protestos na mesma data, no ano de 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado no 1º de maio em 1919. A medida foi seguida por outros países. Os Estados Unidos não reconhecem a data até hoje, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890.
Getúlio Vargas transformou a data em uma festa que celebrava o Estado Novo como protetor dos trabalhadores. Para suavizar a pressão social que continuava a crescer, Getúlio investiu numa política paternalista, que controlou os sindicatos, mas também trouxe garantias. Ele instituiu o salário mínimo em 1940, mas sua medida mais importante foi a Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, em 1943. Era a primeira vez que o trabalhador, de fato, conquistava proteção, com a legalização do turno de oito horas, férias, previdência e direitos específicos para a mulher e pessoas com monos de 18 anos, entre outros.
As conquistas duraram até 1964, quando a ditadura militar passou a massacrar os movimentos populares. Centenas de sindicatos sofreram intervenção e milhares de seus líderes foram cassados e presos. O regime, que assumiu a missão de favorecer o capital, extinguiu a reposição salarial pela inflação e proibiu manifestações de toda forma. Os sindicatos foram para as mãos de pelegos e o 1º de Maio passou a ser usado para homenagear o governo opressor, que torturava e matava opositores, e o patrão explorador, que não respeitava nenhum direito trabalhista. Mas, a resistência foi crescendo no seio da classe trabalhadora, que aos poucos retomou a luta por melhores condições de vida e pela democracia no país." Fonte - contrafcut
O Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, que ocorre neste domingo, 1° de maio, volta às ruas de todo o Brasil após dois anos de eventos virtuais por causa do isolamento social pela covid-19. Neste ano, o tema é “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”. Fonte - cpers
Em protestos na mesma data, no ano de 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado no 1º de maio em 1919. A medida foi seguida por outros países. Os Estados Unidos não reconhecem a data até hoje, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890.
1º de Maio aqui
O movimento dos trabalhadores ganhou impulso no Brasil no começo do século passado, com os imigrantes europeus, em especial italianos e espanhóis, que vieram trabalhar nas fábricas. Em 1917, com esse novo perfil da força de trabalho, aconteceu a primeira grande greve no país. Pressionado pelo operariado em franco crescimento, que cobrava garantias trabalhistas, em 1925, o então presidente Arthur Bernardes decretou feriado no Dia do Trabalhador.Getúlio Vargas transformou a data em uma festa que celebrava o Estado Novo como protetor dos trabalhadores. Para suavizar a pressão social que continuava a crescer, Getúlio investiu numa política paternalista, que controlou os sindicatos, mas também trouxe garantias. Ele instituiu o salário mínimo em 1940, mas sua medida mais importante foi a Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, em 1943. Era a primeira vez que o trabalhador, de fato, conquistava proteção, com a legalização do turno de oito horas, férias, previdência e direitos específicos para a mulher e pessoas com monos de 18 anos, entre outros.
As conquistas duraram até 1964, quando a ditadura militar passou a massacrar os movimentos populares. Centenas de sindicatos sofreram intervenção e milhares de seus líderes foram cassados e presos. O regime, que assumiu a missão de favorecer o capital, extinguiu a reposição salarial pela inflação e proibiu manifestações de toda forma. Os sindicatos foram para as mãos de pelegos e o 1º de Maio passou a ser usado para homenagear o governo opressor, que torturava e matava opositores, e o patrão explorador, que não respeitava nenhum direito trabalhista. Mas, a resistência foi crescendo no seio da classe trabalhadora, que aos poucos retomou a luta por melhores condições de vida e pela democracia no país." Fonte - contrafcut
O Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, que ocorre neste domingo, 1° de maio, volta às ruas de todo o Brasil após dois anos de eventos virtuais por causa do isolamento social pela covid-19. Neste ano, o tema é “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”. Fonte - cpers
"O 1º de Maio foi definido Dia Internacional do Trabalhador [e da Trabalhadora], ainda no século 19, como data de luta pela jornada de oito horas diárias e em consequência da precarização do trabalho no mundo. Duzentos anos depois, a principal demanda dos brasileiros em relação ao tema é por algo anterior à ampliação de direitos: a população clama por uma oportunidade de emprego, condição fundamental para a sobrevivência com um mínimo de dignidade.
O país contabiliza mais de 12 milhões de brasileiros sem trabalho e renda formal. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou projeção para a inflação este ano, que pode chegar a 6,5%, percentual muito acima do que se previa. Diante de uma inflação persistente, juros altos, desemprego e estagnação da economia, a tendência é que o mercado de trabalho se desestruture ainda mais. Nada, portanto, a se comemorar em mais um 1º de Maio deste [des]governo de desemprego elevado, achatamento do salário, redução do poder de compra e confisco de direitos trabalhistas, benefícios sociais e democracia.
Ainda segundo a Pnad, a renda média mensal de quem ainda tem trabalho caiu 8,8% no trimestre encerrado no último mês de fevereiro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. O Mapa de Endividamento da Serasa mostra que cerca de três em cada dez brasileiros estão inadimplentes e sem emprego." Fonte - cartacapital
O país contabiliza mais de 12 milhões de brasileiros sem trabalho e renda formal. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou projeção para a inflação este ano, que pode chegar a 6,5%, percentual muito acima do que se previa. Diante de uma inflação persistente, juros altos, desemprego e estagnação da economia, a tendência é que o mercado de trabalho se desestruture ainda mais. Nada, portanto, a se comemorar em mais um 1º de Maio deste [des]governo de desemprego elevado, achatamento do salário, redução do poder de compra e confisco de direitos trabalhistas, benefícios sociais e democracia.
Ainda segundo a Pnad, a renda média mensal de quem ainda tem trabalho caiu 8,8% no trimestre encerrado no último mês de fevereiro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. O Mapa de Endividamento da Serasa mostra que cerca de três em cada dez brasileiros estão inadimplentes e sem emprego." Fonte - cartacapital
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