Uma oportunidade para lembrar e valorizar as relações dos netos com os avós e, ainda, o conhecimento e experiência dos mais velhos. 26 de julho é conhecido como o Dia dos Avós. A data faz referência à celebração de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus. Desde 2021, a Igreja Católica passou a comemorar o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos no domingo próximo aos festejos dos santos, para reunir as famílias. A grande defensora desse dia foi uma avó portuguesa chamada Dona Aninhas de Penafiel. Ela acreditava que o conhecimento dos avós e a relação deles com os netos deveriam ser valorizados. Para isso, fez contatos com autoridades e mobilizou a sociedade para que fosse criada uma data especial em Portugal. Em 2003, os esforços de Dona Aninhas fizeram com que a Assembleia da República adotasse o
26 de julho, dia de São Joaquim e Santa Ana, como
Dia Nacional dos Avós no país. A data ficou popular no Brasil e em outros países do mundo.
Em 2021, o Papa Francisco determinou que o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos deveria ser comemorado sempre no quarto domingo do mês de julho na Igreja Católica. Na época, o pontífice afirmou em carta que aquele ano era especial devido ao isolamento para prevenção da Covid e retomada lenta da vida normal. O líder religioso destacou que aquela seria uma oportunidade de cada idoso receber, em um momento difícil, a visita de um anjo que poderia ter o rosto de um neto, de familiares e de amigos conhecidos de longa data.
Anualmente, o Vaticano anuncia um tema para reflexão no Dia dos Avós. No primeiro ano, foi escolhido “Eu estou contigo todos os dias” como “uma promessa de proximidade e de esperança de que jovens e idosos possam entender-se mutuamente”.
Em maio de 2024, o Vaticano anunciou o tema do quarto ano de celebração: “Na velhice, não me abandones”. A mensagem do Papa Francisco lembra que muitos idosos são abandonados devido à pobreza, imigração, guerras e individualismo. Fonte -
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