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domingo, 19 de setembro de 2021

Paulo Freire - Centenário do Patrono da Educação Brasileira

"Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 no Recife (PE) e é reconhecido pelo método de alfabetização desenvolvido na década de 1960 e aplicado com sucesso entre cortadores de cana-de-açúcar em Angicos, no Rio Grande do Norte.
Preso e depois exilado por 15 anos durante a ditadura militar, Freire espalhou sua pedagogia crítica pelo mundo. Autor da obra Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire é o terceiro teórico mais citado em trabalhos na área de humanas, em nível mundial. É também detentor de mais de 40 títulos de doutor honoris causa. 
“Em um momento tão obscuro e tão triste pelo qual o nosso país está vivendo, que parece estar sem rumo, no qual a desinformação tomou conta do país, é importante e necessário fazermos essa homenagem ao centenário do educador e filósofo Paulo Freire. Não só para honrar toda a sua obra e legado, toda sua contribuição à educação brasileira e mundial, mas também para que possamos lembrar e alertar para a necessidade da educação na vida do povo brasileiro, da necessidade de uma política educacional duradoura e coerente”, justifica Jean Paul."   Fonte - folhadesabara

Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira
"Educar é um ato político."
De que vale lutar por direitos e fechar o vidro na cara de um indivíduo que roga por uma mísera refeição? É saber respeitar o professor ao invés de ocupar escolas e aderir a greves que não são condizentes com os comportamentos que os alunos têm diariamente nas escolas. É ajudar os pais, o necessitado, estender o braço para aquele que precisa de algo, ao invés de transgredir espaços públicos na luta por uma causa.As questões sociais sempre serão uma pauta a se trabalhar pela política brasileira. O papel do professor dentro dessa temática é mostrar a realidade para os seus alunos para que, futuramente, possam mudar a vida de um indivíduo necessitado.
Em tempos onde há determinadas discussões políticas, temas polêmicos sendo discutidos em redes sociais e tendo como consequência um ódio generalizado, ser professor é um ato político. Não porque ele propaga a politização do meio, mas sim devido à vivência compartilhada em sala, e à preocupação que ele tem em relação ao mundo que o aluno enfrentará fora das paredes do sistema educacional. Não é encaminhá-lo para ter um pensamento de girondinos e jacobinos; é sobre ter consciência do que se vive e como se vive. É sobre mostrar empatia e ensinar que sempre haverá problemas maiores do que os nossos. É ensiná-lo a ajudar aquele transeunte, sem rumo, que vagueia pelas cidades abastadas de pessoas vazias e que implora por um prato de comida, ao invés de levantar bandeira por questões sociais.Não é mudar o seu mundo, mas sim mudar o mundo de alguém. É saber dar a oportunidade para determinado ser onde não há nos lugares mais inóspitos da sociedade. Ser professor é sim um ato político. Este se encontra nas pequenas ações do dia a dia. Não é um texto publicado em rede social que vai mudar a vida de alguém, mas sim o tamanho da importância que se dá para este individuo. Bater no peito e lutar por uma causa que se aprende via redes sociais ou por leituras embasadas no nada, não tem nenhuma valia.
O professor sabe, e viveu algumas realidades vivenciadas ao longo da vida que nenhuma teoria política ensinará seu ponto de vista. Transmitir esta realidade aos seus alunos é um ato político muito maior do que pensamos. É sobre tirar o aluno da ignorância e mostrar uma realidade que ele nunca vivera.   Fonte - oimparcialmontealto


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