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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Por que os(as) professores(as) adoecem ?

A reflexão nas escolas e nas mantenedoras sobre o adoecimento dos(as) professores(as) nas salas de aula é urgente.
Iniciamos a discussão com a transcrição de um texto do site "contratandoprofessores" que faz uma reflexão sobre o adoecimento dos(as) mestres.
“No Brasil, a carreira de professor está se tornando uma passagem, um momento de transição para outras funções.  O profissional fica no magistério somente até conseguir um cargo mais bem remunerado e provavelmente menos estressante.
Prova disso é que 25% dos docentes brasileiros têm menos de 30 anos e apenas 12% estão com idade acima de 50, bem diferente do que ocorre em outros países. Aqui, o professor ingressa no magistério ainda jovem, mas em poucos anos, deixa de ver perspectivas.
A baixa remuneração é a gota d’água num contexto desastroso, que combina elementos como superlotação das salas de aula, aumento da indisciplina e do desrespeito pelos mestres, indiferença das famílias e desprestígio social da profissão, falta de estrutura e de recursos nas escolas e o próprio despreparo dos professores para lidar com os desafios educativos de hoje.
Esse quadro tem como primeira consequência o chamado “mal-estar docente”:  
cada vez mais professores adoecem com problemas psicológicos associados a estresse, exaustão emocional, depressão,
cansaço crônico e frustração.
A categoria está entre as mais sensíveis à síndrome de burnout. São profissionais que entram na educação movidos pelo desejo de mudança social e lidam diariamente com o desalinhamento entre o sonho e a impossibilidade de alcançá-lo, entre a impotência diante do sistema de ensino e a cobrança da sociedade.
Decorrência disso é o alto número de atestados médicos se repetem pelas escolas do estado e do país.
Outra consequência é a perda de talentos, uma vez que muitos dos profissionais acabam aceitando propostas de trabalho em outras áreas.”
Obrigado!

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