"Unidos para transformar vidas!"

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Formação Continuada - "Doce de Teresa"

Um dos muitos pontos fortes e significativos de nossa formação continuada foi a dramatização do conto de Flávia Savary "Doce de Teresa" feita pelo pessoal do pedagógico - Supervisoras Andréia e Verani e a "Teresa" representada pela Orientadora Ângela.
Abaixo reproduzimos o texto e os muitos prêmios que ele já recebeu e fotos da dramatização em nossa formação.

"Doce de Teresa"
1º Lugar, IV Prêmio Escriba de Contos, Secretaria Municipal de Ação Cultural de Piracicaba, SP
Menção Honrosa, Prêmio Cataratas de Conto, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, PR
3º Lugar, Grande Concurso de Poesia e Prosa, Taba Cultural Editora, Rio de Janeiro, RJ
1º Lugar, Prêmio Cidade de Blumenau, Sociedade dos Escritores e Fundação Cultural de Blumenau, SC
1º Lugar, X Concurso de Contos José Cândido de Carvalho, Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, RJ
Menção Honrosa, XXXI Concurso de Contos Abdala Mameri, Academia de Letras e Artes de Araguari, MG
2º Lugar, Concurso Literário Açoriano de Contos e Poesias, Prefeitura Municipal de General Câmara, RS
Menção Honrosa, V Concurso de Contos Tristão dos Valles, Associação de Escritores de Bragança Paulista, SP

"Teresa, não. As outras, não sei, mas ela, com certeza, não. Nunca reclama. Parece um doce que não desanda. Sentada na varanda de sua casinha modesta, mas limpinha, casinha branca de janelas azuis, tão de brinquedo que parece uma pintura. Florzinhas plantadas em latas de óleo vazias, um gato malhado que dorme no primeiro degrau.
Borboletas voando que estalam as asas, feito quem diz: “Ai, que bom viver! Ai, que delícia!”. Ali não é um lugar, é uma lembrança de infância.
Será por isso que os filhos nunca aparecem? Nem para as festas? As comadres falam “que absurdo!”, e outras exclamações cheias de vogais. Teresa, não. Nunca reclama.
Ao invés, faz mais doces, mais e mais. E tão difícil que é, veja só: num fogão de lenha! Tem que catar graveto, que ela não tem dinheiro para encomendar lenha já cortada, como a vizinha Salete, aposentada do Correio. Que quê tem? Graveto dá no chão, graveto dá de graça. É só pegar. Teresa pega as coisas do ar. Com seus olhinhos de jabuticaba, só faz sonhar. Por isso que a vida não dói. Fazendo beiradas de paninhos de copa, vai cabeceando, cabeceando até cochilar. Entra no sonho, toma um sorvete com o primeiro namorado, brinca de roda com as amigas de longas tranças, banho de rio, rouba goiaba e faz doce de tacho... Acorda com o cheiro do doce de verdade.
Quase passou da hora de tirar do fogo! Teresa gostava muito de filme de bangue-bangue. Perdia tempo escrevendo cartas compridas para uma sua prima do interior mais interior que o dela. E tendo já uma queda para o doce, ia matando menos índios, dando menos tiros, amansando os gritos, aumentando os romances e suspiros, terminando por fazer do tal filme, um melado. Mas agradava. A prima sempre respondia agradecida, dizendo que não perderia de jeito nenhum o tal filme, quando passasse em sua cidade. Que nunca ia ser: no interior do interior ninguém nem sabia o que era filme, que dirá cinema. Isso quando era menina-moça. Depois o marido largou dela e teve de pelejar para criar os sete filhos. Só. Com doce. O que ficava de menino com o nariz espetado na janela, que nem pardal querendo roubar pão da mesa de gente, nem te conto. Um mundo! Esqueceu dos filmes. E o doce? Levado em potes, para as casas com mais abastança. Nem por isso parava de brotar, do seu coração, mais doce, mais e mais. Quem não tem vocação para amarga, venha a onda que for — não arrasta. Nem salga.
Nesse meio tempo, teve de botar as cartas, letras, filmes e histórias de lado. Para depois. Mas depois sempre vem. Os sete filhos, criados, foram cada um para um lado. Nenhum puxou seu jeito doce, todos traziam o selo do pai: sério, preocupado com essa coisa de fazer dinheiro. Os filhos, iguais, foram buscar o ouro no pote do final do arco-íris. Teresa queria era o pote. E o arco-íris. O ouro, se tivesse, botava de enfeite num bolo.
Um dia, procurando cortes de fazenda para fazer um vestido novo de Natal, deu com as cartas da prima. Que saudade de escrever! A prima, já morta, escrever para quem?
Os filhos trabalhavam tanto, os netos e bisnetos nunca iriam responder... — Pra mim, ué. Por acaso, eu sou ninguém?
A mão, treinada de doce, buscava um gosto de começar. Com canela ou sem? Pitada de baunilha, sim ou não? E foi soltando a imaginação, brotando o caldo, em calda. Uma vida toda para contar, bem temperada. Doce que nem ela. Feito compotas guardadas em porões secretos, coisas simplezinhas que, envelhecidas, tornam-se finas iguarias para adoçar a mesa de reis. Escreveu, escreveu, escreveu. Depois amarrou o monte de cadernos de espiral com uma tira de chita florida. E deixou para lá.
Até que um dia... (sempre tem um dia em que as coisas mudam, sei lá por quê). Um dia, os filhos disseram que vinham para o Natal. Com a família completa. Vai ver assistiram a um desses filmes xaroposos na televisão, em que morre a mãe velhinha, sofrendo da horrível dor da solidão e do abandono.
É verdade que é triste isso de passar borracha em gente, mas Teresa... Teresa, não. Nunca reclama. Achou boa a ideia. E foi fazer doce. Trabalhou que foi uma enormidade. Mas quando se tem noventa e seis anos já não se é mais uma menina. Vá convencer Teresa disso! Arrumou a casa, preparou tudo, os meninos chegavam daí a pouco. Guardou o avental e foi se sentar na varanda, à hora da Ave-maria. Que pôr de sol bonito! Parecia um caldo de goiabada, esparramado num chão de azulejo azul. Foi cabeceando, cabeceando até cochilar.
Nem o barulho das gentes chegando acordou Teresa. Nem os beijos dos bebês, melados das lágrimas do medo de ver um rosto tão marcado de rugas. Nem os presentes de todo tamanho e feitio. Nem chamando pelo nome, que fazia tempo ela não ouvia de boca outra que não a própria. Nem balançando de leve a cadeirinha. Nem sacudindo, sacudindo. Teresa entrou no sonho e era um sonho tão doce, doce, mais e mais. Não deu vontade de sair. Parecia um sonho de verdade, não como os de padaria — dos feitos em casa.
Depois do enterro, a família voltou para casa com pressa de ir embora. Não cabiam mais ali. Distribuíram os muitos doces entre si, arrumando as coisas com a pressa de quem quer fugir. Quase iam deixando o principal para trás. Porém um menino se soltou do colo da mãe e, andando por aí, deu com uma ponta de chita florida embaixo da cama. Foram abrindo os cadernos, um por um, lendo devagar, sentando no chão para apreciar. Aquilo é que era doce!
Não sei... É por essas e outras que eu penso que avida devia começar pela sobremesa.
O salgado vinha depois. Porque, às vezes, quando o doce chega, não tem mais espaço..."
Após a dramatização refletimos sobre o texto e, claro, iniciamos nossos trabalhos "comendo a sobremesa"!

Biblioteca Dulce Elaine Monteiro


Nossa biblioteca está de cara nova!
Quase toda informatizada, estantes organizadas e em quantidade adequada, espaço e mesas para pesquisa e leitura, espaço para nossos pequenos leitores, um acervo que está sendo adequado à realidade e necessidades da escola, a partir das demandas apresentadas pelos estudantes e professores.
Parabéns a todos e a todas que colaboraram para que esse momento chegasse.
Abaixo algumas fotos.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Formação Continuada


Hoje realizamos mais um encontro de formação continuada dos professores e funcionários da escola.
O encontro foi realizado junto ao Salão da Comunidade Luterana de Lajeado. Coordenado pela direção e pedagógico da escola o momento de formação foi muito rico e contou com uma pauta bem diversificada e envolvente.
  • Diretora Nadir - saudação inicial;
  • Dramatização "Doce de Teresa" - Supervisoras Andréia e Verani e Orientadora Ângela;
  • "Cuidando da Vida Profissional" - Professora Márcia;
  • Plano Político Pedagógico - Supervisoras Andréia e Verani;
    • Dinâmica - "queimar as coisas ruins da/na escola";
    • Debate sobre a filosofia da escola;
    • Formas de registro da avaliação;
    • Lanche e momento de confraternização e descontração;
    • Trabalho em Grupos sobre os temas - Tempo Integral; - Conselho de Classe, Recuperação Paralela, Docência Compartilhada; - Projetos Curriculares; - Metas do PPP; - Planos de Ação; - Educação Inclusiva e Avaliação Emancipatória.
    • Discussão e apresentação das conclusões dos grupos;
    • Encerramento: Dinâmica, falas e fortalecimento dos vínculos afetivos;
    • Show de música para todas as idades.
Parabéns a todos e a todas pela organização e participação!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Biblioteca - Novas Aquisições

A biblioteca escolar Dulce Elaine Monteiro de nossa escola está, hoje, instalada em espaço amplo, arejada e adaptado para os pequenos amantes da leitura do Tempo Integral como também para para as turmas dos Anos Iniciais, Ensino Médio Politécnico, professores e funcionários da escola.
Após concluída sua instalação a direção da escola se concentra na qualificação e aumento gradativo do acervo  a partir das solicitações de professores e estudantes. Assim, passaremos a destacar as principais aquisições colocando uma rápida síntese dos livros.
"Crepúsculo é uma série de histórias de fantasia e romance sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer. A saga conta a história de Isabella Swan (Bella), uma adolescente que se muda de Phoenix para Forks, em Washington, experimentando um mundo totalmente novo para si ao apaixonar-se por Edward Cullen, um vampiro.
Os quatro livros da série são contados sob o ponto de vista de Bella, exceto o epílogo de Eclipse e um terço de Amanhecer, que são narrados por Jacob Black. A série vendeu mais de 85 milhões de cópias ao redor do mundo." 
Fonte: sobrelivros
NOVAS AQUISIÇÕES
3º Livro da Série Crepúsculo – Stephenie Meyer
Título Nacional: Eclipse
Sinopse: Havia algo que Edward não queria que eu soubesse. Algo que Jacob não teria escondido de mim. Algo que pôs tanto os Cullen quanto os lobos no bosque, movendo-se juntos numa proximidade perigosa. (Algo que eu, de algum modo, esperava. Que eu sabia que aconteceria de novo, tanto quanto desejava que jamais acontecesse. Nunca teria um fim, teria?” Enquanto Seattle é assolada por uma sequência de assassinatos misteriosos e uma vampira maligna continua em sua busca por vingança, Bella está cercada de outros perigos. Em meio a isso, ela é forçada a escolher entre seu amor por Edward e sua amizade com Jacob – uma opção que tem o potencial para reacender o conflito perene entre vampiros e lobisomens. Com a proximidade da formatura, Bella vive mais um dilema: vida ou morte. Mas o que representará cada uma dessas escolhas?
Fonte: sobrelivros

4º Livro da Série Crepúsculo – Stephenie Meyer
Título Nacional: Amanhecer
Sinopse: Em Amanhecer, Bella se vê a frente da difícil decisão
da escolha fatal entre fazer parte do obscuro, mas sedutor,
undo dos imortais ou seguir uma vida totalmente humana.
Escolha essa, que é o marco em Amanhecer e que poderá
ignificar a transformação do destino dos dois clãs: vampiros e
obisomens. Assombroso e de tirar o fôlego, Amanhecer, a
guardada conclusão da saga Crepúsculo, esclarece os mistérios
e os segredos desse fascinante épico romântico que tem
rrebatado milhões de leitores.
Fonte: sobrelivros

Formação Continuada de Professores e Funcionários

Amanhã a tarde/noite, das 14h às 21h, teremos mais um momento da formação continuada dos professores e funcionários da escola.
A formação ocorrerá no salão da Comunidade Luterana de Lajeado, rua Martin Luther, nº 75 e terá na pauta "Cuidando da vida profissional", orientações recebidas em formação pela 3ª CRE e apresentado pela professora Márcia Wüst e "Projeto Político Pedagógico" com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais,  trabalho organizado pelas supervisoras da escola Verani Berté e Andréa Reckziegel. Também teremos um momento de confraternização e descontração, pois acreditamos nos vínculos afetivos e no trabalho pedagógico a partir da união e cooperação entre todos os envolvidos na escola. A qualidade da escola resulta do planejamento, comprometimento e prática pedagógica.

Dia Internacional do Amigo

terça-feira, 19 de julho de 2016

Dia do Escritor

Vice-diretora Márcia com a estudante  Melissa e mãe Júlia.
Segunda-feira próxima, dia 25 de julho comemoramos o Dia Nacional do Escritor, data instituída em 1960 pela União Brasileira de Escritores.

Aqui na escola a data será comemorada junto à biblioteca Dulce Elaine Monteiro e a ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari estará presente com alguns integrantes para doação de livros de escritores regionais ao projeto da Biblioteca Comunitária Santo Antônio.
O Projeto Biblioteca Comunitária Santo Antônio, é uma iniciativa da aluna Melissa Carolina da Silva Cardoso e de sua mãe Júlia Graciela da Silva e apoiada pela Equipe Diretiva da Escola - Comunidade Bairro Santo Antônio – Lajeado/RS e agora também apoiado pela ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari.
A partir das 9h do dia 25 de julho, segunda-feira teremos uma rápida reunião para dar início ao projeto na escola.
Parabéns a todos e a todas pela iniciativa.

Festa de Inverno

O pessoal dos comes, bebes e brincadeiras também estavam de alto astral na festa.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Aplicativo Gestão de Projetos

A SEDU apresentou no dia 19/05 em Santa Maria durante uma Formação na qual participou a Coordenadora Pedagógica Verani, um aplicativo que será utilizado pelas Escolas Em Tempo Integral como espaço de inserção dos projetos a fim de socializa-los com as demais escolas.
Esta formação foi repassada aos professores da nossa escola na reunião pedagógica do dia 29/06. A coordenadora Verani  falou do aplicativo e orientou os professores no acesso ao aplicativo.
Na ocasião também foi estudado o texto: “Respostas à nova geração” de Daniela Caletti. O texto foi lido em duplas e debatido pelo coletivo de professores.

“Quando a gente ensina, continua a viver na pessoa que foi ensinada.” Rubem Alves

Abaixo fotos da formação:

domingo, 17 de julho de 2016

Habilidades e Competências

O grupo de professores e professoras da escola após leitura dos textos: - "Habilidades e competências na sala de aula: o que sai e o que fica?" (Júlio Furtado); - "O contexto, as competências e habilidades". (Referências: Philippe Perrenoud); - "Habilidade" (Fonte: Revista Nova Escola) e - "Habilidades e competências: Elementos para uma reflexão pedagógica" (Lino Macedo), apresentaram suas conclusões e reflexões de formas muito criativas.
Um grupo apresentou seu texto em forma de notícia e representaram um programa de rádio com entrevista de uma educadora. Outro grupo apresentou suas reflexões com uma poesia. Um terceiro grupo apresentou uma paródia e um quarto grupo apresentou em forma de jogral.
Abaixo temos as fotos das apresentações feita pelos(as) professores(as).

sábado, 16 de julho de 2016

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Seja bem-vinda LUISA

Sábado último, dia 12 de julho nossa colega Jaqueline deu a luz a menina Luisa no hospital Bruno Born aqui de Lajeado.
Todos da escola mandam abraços e desejam muita saúde e felicidade em especial à Luisa e mamãe Jaqueline e marido.
Estamos ansiosos para conhecer a nova integrante das famílias Keil e Giongo esperando a visita na escola para breve.
Felicidades!

"Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe. Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração." (Letícia Thompson)