"A história da educação brasileira tem suas marcas por um percurso de avanços e retrocessos, em parte pelo modo como muitas iniciativas positivas não receberam a continuidade adequada pelos governos de cada período, o que nos leva a um constante retorno ao ponto de partida.
Nesse
processo, a sensação que fica é que poderíamos, enquanto sociedade, estar em
uma posição muito melhor se a educação fosse compreendida como uma prioridade.
Como
rápidos exemplos, podemos lembrar do Plano Nacional de Alfabetização, elaborado
por Paulo Freire e oficializado em 1964, mas encerrado, menos de três meses
depois, por causa do golpe militar.
Podemos
recordar ainda, já nos anos 1980, dos Centros Integrados de Educação Pública
(CIEPs), projeto educacional inovador na cidade do Rio de Janeiro, fruto das
perspectivas pedagógicas de Darcy Ribeiro, que tinha como objetivo ofertar
educação pública de qualidade em horário integral.
Mas,
com o passar do tempo e as mudanças de governo, acabou sendo sucateado e tendo
suas principais ações descontinuadas.
Mais
recentemente, podemos lembrar da queda de investimentos em educação, que
atingiu o pior patamar dos últimos dez anos, os problemas de gestão em torno do
ENEM, com a menor número de inscritos desde 2005[1],
ou ainda o corte dos recursos para as universidades federais, que caiu 45% nos
últimos quatro anos.[2]" Fonte - edocente
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