Retirantes, Portinari (1955) |
“Será a calamidade da fome um fenômeno natural,
inerente à própria vida, uma contingência irremovível como a morte? Ou será a
fome uma praga social criada pelo próprio homem? […] Assunto tão delicado e
perigoso por suas implicações políticas e sociais que até quase os nossos dias
permaneceu como um dos tabus da nossa civilização – uma espécie de tema
proibido ou, pelo menos, pouco aconselhável para ser abordado publicamente.”
– Josué de Castro, no livro “Geopolítica da Fome”. 2ª ed.,
Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1953.
“É preciso antes de tudo trabalhar para
extirpar do pensamento político contemporâneo esta ideia errônea da economia
considerada como um jogo em que alguns devem sempre perder para permitir a
outros sempre ganhar. É preciso fazer da economia um instrumento de
distribuição equilibrada dos bens da terra, a fim de que em nosso tempo, já não
se possa aplicar a esta ciência a definição amarga que lhe dera Karl Marx no
século passado, quando falava das ciências das misérias humanas.”
– Josué de Castro, no “O livro
negro da fome”.
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