O Dia
Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado
em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º
de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos
naquela época.
Milhares
de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho
desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13
para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e
discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve
prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a
polícia.
Diante
das lutas, mortes, injustiças históricas, perseguições e expropriações da
classe trabalhadora, o 1º de Maio é mais do que o “dia do trabalho”, não é
apenas uma homenagem a ação de trabalhar, destituída de uma reflexão crítica
sobre o contexto e contradições que circundam as relações de produção. O 1º de
maio é o dia para celebrar as conquistas obtidas pelos trabalhadores(as) e
saber que há muito para ser conquistado e revolucionado.
Em
memória das mulheres grevistas queimadas numa fábrica de Nova York em 1857, aos
mártires de Chicago e das reivindicações operárias que nesta cidade se
desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos
trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia
1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
“A história do Primeiro de
Maio mostra, portanto,
que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só
pela redução
da jornada de trabalho, mais também pela conquista
de todas as
outras reivindicações de
quem produz a riqueza da sociedade.”
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