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domingo, 21 de janeiro de 2024

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa


Fonte - justica
"No Brasil, no dia 21 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, instituído pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, após a morte da Iyalorixá baiana. Fundadora do Ilê Asé Abassá, Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como  Mãe Gilda, que teve sua casa e terreiro invadidos por um grupo de outra religião. Injustamente caluniada, perseguida e agredida física e verbalmente junto com o marido, ela morreu, vítima de um infarto fulminante
.
No Brasil, a Constituição Brasileira, em seu Artigo V, Inciso VI, preconiza que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias, entretanto, a desinformação, o preconceito, a discriminação e a intolerância continuam sendo os principais motivos do desrespeito as religiões.
Essa data em reverência a Mãe Gilda, é um momento oportuno para reflexão, sobretudo atualmente, em que é crescente o número de denúncias de prática de atos de intolerância religiosa no País."   Fonte - justica
RESPEITAR O PRÓXIMO É CULTIVAR A PAZ!
"O Brasil registrou 2.124 violações de direitos humanos relacionadas à intolerânciareligiosa durante todo o ano de 2023. O número, divulgado pelo Disque 100 – Disque Direitos Humanos, indica um aumento de 80% na comparação com o ano anterior, quando foram compiladas 1.184 violações provenientes de diversas regiões do Brasil. As religiões de matriz africana seguem como as mais afetadas pela violência e intolerância religiosa. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia chamam atenção pela recorrência nos casos.
Fonte - gov.br
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (ONDH/MDHC) divulgou o balanço neste domingo (21) por ocasião do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
“Acredito na cultura de paz!”, destaca a coordenadora-geral de Promoção da Liberdade Religiosa do MDHC, Iyá Gilda de Oxum. À frente da unidade que compõe a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH/MDHC), a gestora ressalta o poder da denúncia. “Toda e qualquer denúncia precisa ser feita primeiramente pelo Disque 100. A partir disso, todas as providências serão tomadas, inclusive no que diz respeito ao que nos cabe como coordenação. Denunciar é mostrar que esses casos não ficarão na impunidade”, afirma.
Sobre o aumento no número de denúncias, Iyá Gilda reforça que, graças à divulgação do canal de denúncias, os casos ganham maior visibilidade. “Os crimes de intolerância religiosa, infelizmente, sempre existiram. O que mudou é que hoje nós temos canais que nos dão o direito de fazer a denúncia sem medo e de maneira anônima, como é o caso do Disque 100. Então, eu sempre indico esse caminho para denunciar toda e qualquer tipo de violência,” analisa."  Fonte - gov.br

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