A justificativa da SES também reforça a importância da vacinação para que vírus respiratórios sejam mitigados. Cerca de 40% do público infantil entre cinco e 11 anos já foi vacinado contra o coronavírus desde o início da imunização para essa faixa etária no Estado, o que contribui para o controle do vírus nos ambientes.
Até o momento, a regra vigente no Rio Grande do Sul seguia a orientação prevista na Lei Federal 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Conforme o parecer técnico do Cevs, “ainda que exista legislação federal que preconize o uso obrigatório para pessoas acima de três anos, considerando o longo período em que não há atualização da legislação, considerando que nos últimos 24 meses não se apresentaram evidências robustas que comprovem o benefício da obrigatoriedade do uso de máscaras em algumas faixas etárias, considerando que sem benefício comprovado é obrigação dos profissionais da saúde primar pelo não malefício, considerando que a orientação é garantir o uso adequado de máscara, conclui-se que não há base técnica que suporte a obrigatoriedade de máscaras indiscriminadamente na faixa etária de três anos até 11 anos”. Fonte - estado
Em matéria no clicrbs, publicada dia 27/fev. por André Malinoski - com o título "Especialistas criticam decisão de Eduardo Leite que desobriga uso de máscaras por crianças até 12 anos" - o infectologista Alexandre Zavascki comenta “Essa é uma medida sem nenhum sentido e benefício para a saúde pública”.
"Apesar da volta das aulas no formato presencial, o governo do Estado determinou que o uso de máscara de proteção individual para crianças menores de 12 anos de idade deixou de ser considerado protocolo obrigatório pelo Sistema 3AS de Monitoramento.
O decreto 56.403, publicado em edição extra do Diário Oficial do Rio Grande do Sul, em plena noite deste sábado de Carnaval (26), informa ainda que, para crianças entre seis e 11 anos, a máscara passa a ser protocolo recomendado. A decisão deixou especialistas da área médica inconformados.
– Essa é uma medida sem nenhum sentido e benefício para a saúde pública. Ela vem na contramão dos cuidados que a sociedade toda se estruturou para fazer. Ainda estamos com muitos casos de contaminação acontecendo todos os dias. É o momento de maior número de acometimento de crianças por covid-19. Desde 2020, esse é o instante em que todas as crianças estão em ensino presencial – critica o chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki.
O infectologista segue adiante em suas impressões sobre a medida
do governador Eduardo Leite.
— Retirando-se a máscara,
porque esse é o efeito prático para a maioria das pessoas, justamente em uma
parcela da população (crianças) que foi atingida
por uma campanha antivacinação, em que houve uma adesão muito pequena,
coloca-se em risco não apenas a saúde das crianças, como o andamento do ano
escolar. Acontecerão mais surtos nas escolas, várias crianças ficarão doentes e
haverá o risco de se interromper o ensino de uma classe inteira. Além disso,
coloca-se em risco ainda os professores e os funcionários das escolas, alguns
idosos ou com comorbidades — avalia Zavascki." Fonte – gauchazh
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